O Arcebispo de Nova Iorque, Timothy Dolan, escreveu uma dura carta a criticar o alegado anti-catolicismo do jornal “The New York Times”, um dos mais influentes dos Estados Unidos.
Timothy Dolan aponta uma série de exemplos recentes - todos de Outubro. Um deles, relaciona-se com um artigo sobre um caso de abusos sexuais, ocorrido numa comunidade de Judeus Ortodoxos, em Brooklyn. Neste caso, segundo o Arcebispo, o jornal “não exigiu aquilo que exige sempre que aborda o mesmo tipo de abusos praticados por uma minoria de padres casados: a revelação dos nomes dos envolvidos, alargamento do prazo de prescrição, investigações externas, fornecimento de todos os registos e total transparência. Em vez disso, cita um advogado que pede às forças de segurança que respeitem as ‘sensibilidades religiosas’ e não oferece qualquer crítica ao procurador por ter permitido que os rabinos ortodoxos resolvam os casos internamente”.
Afirmando que não tem qualquer intenção de julgar a comunidade judaica, especialmente, “tendo em conta a terrível experiência recente da Igreja Católica” com este problema, o Arcebispo critica, todavia, a “revolta selectiva” dos meios de comunicação, que parecem ter dois pesos e duas medidas quando lidam com estes assuntos.
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 30 de Outubro de 2009)
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