“A grande música distende o espírito, convida a elevar a Deus a mente e o coração, nas diversas situações. A música pode tornar-se oração”: Bento XVI, neste sábado à tarde (17.10.2009), num concerto da pianista chinesa Jin Ju, na Aula Paulo VI, no Vaticano.
Um concerto oferecido ao Papa pela Academia Internacional de Piano, de Imola, no centro da Itália, e em que foram utilizados sete pianos de diferentes épocas, da centena destes instrumentos que possui esta associação artística. Foram executadas músicas de J. S. Bach, Mozart, Czerny, Beethoven, Chopin, Tchaikovsky e Franz Liszt.
“Este concerto – observou o Papa – permitiu-nos, uma vez mais, saborear a beleza da música, linguagem espiritual e portanto universal, veículo especialmente favorável à compreensão e à união entre pessoas e povos”.
“A música faz parte de todas as culturas e, poderíamos dizer, acompanha todas as experiências humanas, do sofrimento ao prazer, do ódio ao amor, da tristeza à alegria, da morte à vida. No decurso dos séculos a música sempre foi utilizada para dar forma àquilo que não se consegue fazer com as palavras, porque suscita emoções de outro modo difíceis de comunicar”.
“Não é um acaso – prosseguiu ainda o Papa – que todas as civilizações tenham dado importância e valor à música nas duas várias formas e expressões”.
“A música, a grande música, distende o espírito, suscita sentimentos profundos e convida como que naturalmente a elevar o espírito e o coração até Deus, em cada situação, feliz ou triste, da existência humana. A música pode-se tornar oração.”
(Fonte: site Radio Vaticana)
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