Silvio Berlusconi, após haver controlado a política e a comunicação social do seu país e entristecido por não haver conseguido vergar ao seu poder a Igreja Católica, na sua frivolidade resolveu partir para a expansão à semelhança de Hitler.
Iniciou-a por Portugal, aonde encontrou um ambicioso compadre seu, nos métodos, na arrogância e com a mesma ausência de valores humanistas e democráticos.
Em homenagem ao seu compatriota Carlo Lorenzino, autor do célebre Pinóquio, achou que os portugueses por serem mais conservadores não alinhariam com as veline (figurantes desnudadas) e ofereceu-nos uma réplica do século XXI da criação de Lorenzino.
Ora sucede, que à sua semelhança em Itália, o clone geneticamente modificado de Berlusconi / Pinóquio que temos, se encontra em dificuldades para ser aceite pelos portugueses, que nesse particular têm dado provas de grande bom senso comparativamente aos italianos, (será que estou enganado?), e vê o nariz crescer, crescer, crescer de tal maneira que poderia servir de carril para o TGV de Lisboa a Madrid.
Ao clone português não lhe são conhecidos desvios comportamentais, excepto no uso abusivo de um título académico supostamente obtido a um Domingo, alias nada que o seu criador / mentor não fosse capaz de fazer igualmente.
Financeiramente, tudo aponta para que exista uma colossal diferença entre o criador e parcialmente copiado, embora deste último nada se saiba do que possa possuir em offshores, sendo altamente improvável que alguma vez se venha a saber.
Concluindo, como Berlusconi representa, do ponto de vista comportamental, o que de pior há na política e na sociedade, não poderei em consciência votar no seu clone, pois se o fizesse seria totalmente incoerente com a minha fé e os princípios por que procuro reger a minha passagem neste mundo e que luto, para que sejam segundo os bons ensinamentos do Filho do homem durante a sua primeira vinda e a Igreja por Si fundada.
JPR
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