Os primeiros alimentos consumidos na Lua foram-no em recordação do sacrifício de Cristo pela humanidade.
Pouco depois de ter alunado, Buzz Aldrin pediu ao Centro Espacial uns minutos de silêncio:
“Gostaria de convidar cada pessoa que nos está a ouvir, seja quem for e esteja onde estiver, a contemplar por uns momentos os eventos das últimas horas, e de dar graças à sua maneira”.
Durante muito tempo não se soube exactamente o que se tinha passado de seguida, mas mais tarde Aldrin divulgou que nessa altura retirou um pequeno saco de plástico onde tinha guardado um recipiente com vinho e uma pequena hóstia.
“Coloquei o vinho no cálice que a minha Igreja me tinha dado, com um sexto da gravidade da terra, o vinho enrolou-se e subiu suavemente pelos lados do vaso. Depois li uma passagem das escrituras: «Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto»”.
Aldrin explica que queria ter lido a passagem escolhida para a comunhão em directo para a Terra, mas no último minuto pediram-no para não o fazer. A NASA estava envolvida numa disputa legal com um activista anti-religião, pelo facto dos tripulantes do Apollo 8 terem lido passagens do Génesis enquanto orbitavam a lua durante o Natal.
“Engoli o vinho e a pequena hóstia, e dei graças pela inteligência e a vontade que tinham trazido estes dois pilotos até ao Mar da Tranquilidade”.
Aldrin pertence à Igreja Presbiteriana, um ramo da reforma protestante. As crenças dos presbiterianos em relação à Eucaristia diferem das católicas. Aqueles acreditam na presença real de Cristo no pão e vinho consagrados, mas de forma espiritual, evitando termos como transubstanciação.
Contudo, do ponto de vista católico, os clérigos presbiterianos não têm ordens válidas pelo que a Eucaristia celebrada por eles não tem valor sacramental. Desta perspectiva, a comunhão que Aldrin celebrou teria apenas um valor simbólico
(Fonte: site RR)
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