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quinta-feira, 7 de maio de 2009
O Vale de Cedron prepara-se para acolher o Papa
Prosseguem no Vale de Cedron os preparativos para a visita do Papa Bento XVI. Em Jerusalém a igreja católica mais ampla é a Basílica das Nações, conhecida como Getsêmani, capaz de acolher 800 pessoas, mas pequena para o número de cristãos que participarão na Missa com o Papa. Os franciscanos colocaram à disposição uma parte do local adquirido por eles em 1666, e que na época provavelmente constituída um único terreno junto com o Jardim das Oliveiras. Padre Pierbattista Pizzaballa, Custódio da Terra Santa, fala da beleza e do significado deste lugar.
Entretanto, espera-se a chegada de 3 a 6 mil pessoas. Por isso, um grupo de operários está trabalhando 18 horas por dia em turnos a fim de que tudo esteja pronto para a chegada do Papa. A escolha do lugar não foi casual mas amadurecida no tempo.
Os trabalhos são executados e financiados pela Custódia da Terra Santa com a ajuda de benfeitores. O lugar oferecerá aos peregrinos um panorama que ainda hoje emociona, não somente pela sua natural beleza, mas também pela riqueza da sua História Santa.
Padre Pierbattista Pizzaballa: “Este certamente é um lugar muito bonito e fascinante do ponto de vista da imagem, mas também de grandíssimo significado. Estamos aqui junto à Porta Dourada, ou Porta da Misericórdia, segundo a mentalidade árabe e hebraica onde se realizará o Julgamento, no fim dos tempos. Temos aqui perto também a Basílica do Getsêmani. Nos encontramos entre o Monte das Oliveiras e a Cidade Santa de Jerusalém. É um lugar cheio de tantos significados seja na história bíblica do Antigo Testamento que para o Novo Testamento com Jesus, a Paixão e o início do seu caminho até a cruz e a Ressurreição. Portanto, é um lugar que tem um significado simbólico muito profundo e muito alto”.
Padre Pierbattista Pizzaballa: “Antes de mais nada, tinha que se encontrar um lugar que fosse significativo, não um simples estádio. Um lugar onde a comunidade cristã pode chegar e que possa sentir como seu”.
Padre Dobromir Jasztal: “Como se pode ver, estamos fazendo os trabalhos de restauração, de reestruturação do jardim mesmo. Os trabalhos que vocês podem observar são principalmente a reconstrução dos terraços que sustentam a estrada e são como que um muro ao próprio vale”.
“Todos as oliverias permanecerão e sobreviverão. Esperamos. Os trabalhos não comprometem absolutamente as árvores e o estado natural do lugar”.
(Fonte: H2O News)
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