Jordânia, porta para diálogo muçulmano-cristão

“Somos desafiados a demonstrar, mediante as nossas palavras e principalmente através das nossas obras, que a mensagem das nossas religiões é infalivelmente uma mensagem de harmonia e de compreensão recíproca. […] Estimados amigos, unamos os nossos esforços animados de boa vontade, a fim de superarmos todos os mal-entendidos e desacordos.”

Estas foram as palavras de Bento XVI aos participantes do primeiro encontro do Fórum Católico-Muçulmano no dia 6 de Novembro de 2008. São palavras que demonstram a atenção do Papa ao diálogo entre cristãos e muçulmanos, um diálogo que será consolidado com a visita papal à Jordânia. O sacerdote Rif’at Badr, porta-voz oficial da Igreja na Jordânia para os meios de comunicação, e editor do site católico abouna.org, afirma-o nesta entrevista:

“Antes de vir até nós, o Papa fundou o Fórum permanente católico-muçulmano em Novembro de 2008. O ponto de partida foi a Jordânia, de onde uma carta foi enviada ao pontífice assinada por 138 líderes muçulmanos, dirigidos pelo Príncipe Ghazi bin Muhammad da Jordânia. Portanto, a nova iniciativa do diálogo cristão-muçulmano começou na Jordânia. Quando o Papa estiver na Jordânia e visitar a mesquita de Al-Hussein Bin Talal, fará um discurso aos reitores das universidades e aos representantes islâmicos na Jordânia. Esperamos que isto seja o começo de uma nova, séria, frutífera e sólida relação entre cristãos e muçulmanos. A Jordânia é a porta através da qual a tocha de um novo e positivo diálogo cristão-islâmico se acenderá, um diálogo centrado no papel da religião em promover a paz e a harmonia entre seres humanos.”


(Fonte: H2O News)