Desejo espiritual de todos os cristãos, esta peregrinação tornou-se uma prioridade espontânea para os pontífices, desde que as suas viagens internacionais se tornaram uma possibilidade concreta. Não foi por acaso, que a peregrinação de Paulo VI à Terra Santa foi a primeira destas viagens. Momento realmente histórico e de graça para a Igreja Católica que celebrava o Concílio, para o caminho ecuménico, com o encontro com o Patriarca Atenágoras, para a invocação da paz entre os povos daquela região e do mundo.
João Paulo II teve de esperar muito, antes de poder realizar o seu desejo de efectuar essa peregrinação, mas teve a alegria de a fazer serenamente, no coração do Grande Jubileu do ano 2000, ponto alto do seu pontificado, com momentos de oração de intensidade sublime e com gestos memoráveis de amizade e de proximidade ao povo judeu e palestiniano e aos seus sofrimentos passados e actuais.
Agora chegou a vez do Papa Bento XVI. Estamos conscientes do quanto é incerta a situação política naquela região do mundo, e quanto são frágeis as perspectivas de pacificação. Mas o Papa põe – se a caminho igualmente, com uma coragem admirável, fundada na fé, para falar de reconciliação e de paz.
Nós todos, devemos acompanhá-lo não apenas com as nossas orações diárias, mas também com aquela mobilização espiritual que João Paulo II chamava "a grande oração". Para que a Igreja se renove nas suas fontes, para que a união entre os cristãos possa tornar – se realidade e para que o ódio, finalmente, ceda o lugar à reconciliação.
(Fonte: site Radio Vaticana)
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