Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 2 de maio de 2009

O Papa na Terra Santa: editorial do P. Federico Lombardi

Aproxima-se o dia da partida de Bento XVI para a Terra Santa. Será a viagem mais esperada e talvez a de maior empenho do seu pontificado – afirma em editorial o Padre Federico Lombardi, director geral da Rádio Vaticano e director da Sala de Imprensa da Santa Sé.Antes de mais – escreve Padre Lombardi - uma viagem de fé que, mais do que qualquer outra, é uma autentica peregrinação: aos lugares santos da história da salvação e, sobretudo, da Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, Filho de Deus.

Desejo espiritual de todos os cristãos, esta peregrinação tornou-se uma prioridade espontânea para os pontífices, desde que as suas viagens internacionais se tornaram uma possibilidade concreta. Não foi por acaso, que a peregrinação de Paulo VI à Terra Santa foi a primeira destas viagens. Momento realmente histórico e de graça para a Igreja Católica que celebrava o Concílio, para o caminho ecuménico, com o encontro com o Patriarca Atenágoras, para a invocação da paz entre os povos daquela região e do mundo.

João Paulo II teve de esperar muito, antes de poder realizar o seu desejo de efectuar essa peregrinação, mas teve a alegria de a fazer serenamente, no coração do Grande Jubileu do ano 2000, ponto alto do seu pontificado, com momentos de oração de intensidade sublime e com gestos memoráveis de amizade e de proximidade ao povo judeu e palestiniano e aos seus sofrimentos passados e actuais.

Agora chegou a vez do Papa Bento XVI. Estamos conscientes do quanto é incerta a situação política naquela região do mundo, e quanto são frágeis as perspectivas de pacificação. Mas o Papa põe – se a caminho igualmente, com uma coragem admirável, fundada na fé, para falar de reconciliação e de paz.

Nós todos, devemos acompanhá-lo não apenas com as nossas orações diárias, mas também com aquela mobilização espiritual que João Paulo II chamava "a grande oração". Para que a Igreja se renove nas suas fontes, para que a união entre os cristãos possa tornar – se realidade e para que o ódio, finalmente, ceda o lugar à reconciliação.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Sem comentários: