Queridas crianças, antes de tudo bom domingo!
Sinto-me feliz por estar hoje convosco, mesmo se com o mau tempo e mesmo se nos levantamos uma hora mais cedo porque mudou o horário, contudo estamos todos reunidos e sei que vos estais a preparar para a primeira comunhão, para o encontro com Jesus. Hoje sentimos no Evangelho que pessoas da Grécia disseram: queremos ver Jesus. Todos nós queremos ver e conhecer Jesus, que está presente entre nós. Agora percorrei este caminho de preparação e depois no momento da primeira comunhão Ele estará muito próximo de vós, e vós podereis sentir como Ele será convosco. Na Páscoa, com a beleza da festa, poderíamos sentir melhor que festa traz ao coração a presença de Jesus ressuscitado. E então desejo-vos um bom domingo, uma boa preparação para a Páscoa e para a comunhão e muita alegria nas férias e depois, naturalmente, boas festas para a primeira comunhão: o centro não é o almoço, mas será o próprio Jesus, depois também o almoço pode ser bom. A todos vós digo: bem haja. Rezai por mim, eu rezo por vós.
Queridos amigos, neste momento posso dizer apenas obrigado por tudo o que fazeis pela construção da Igreja viva neste bairro de Roma. Parece-me que estes Conselhos pastorais são um dos dons do Concílio Vaticano ii, onde leigos representantes de toda a comunidade enfrentam, juntamente com o pároco e com os sacerdotes, os problemas da Igreja viva de um bairro, ajudando a construir a Igreja, a tornar presente a Palavra de Deus e a sensibilizar o povo sobre a presença de Jesus Cristo nos sacramentos. Neste tempo em que o secularismo é forte, e todas as impressões que se recolhem em volta são um pouco contra a presença de Deus, contra a capacidade de sentir esta presença, é muito mais importante que o sacerdote não seja deixado sozinho, mas circundado por crentes que com ele levem esta semente da Palavra e ajudem para que seja vivo e crescente também no nosso tempo. Por isso, obrigado por estas vossas iniciativas. É importante consolar, ajudar, assistir o povo no sofrimento, fazer experimentar a proximidade dos crentes que se sentem particularmente próximos de todos os que sofrem.
Vi isto na África: existe em Yaoundé, nos Camarões, um grande centro que criou o Cardeal Léger, canadense, grande Padre do Concílio, onde o conheci. Ele, depois do Concílio em 1968 sentia a necessidade não só de pregar e de governar, mas de ser um simples sacerdote para assistir quem sofre. Foi aos Camarões onde criou este Centro, que hoje pertence ao Estado, mas nele trabalham sobretudo eclesiásticos, e nele vê-se todos os tipos de sofrimentos: sida, lepra, tudo. Mas vê-se também a força da fé e do amor que a fé suscita, colocando-se totalmente à disposição; assim o sofrimento é transformado e as pessoas que ajudam são transformadas, tornam-se mais humanas, mais cristãs; sente-se um pouco do amor de Deus. Por isso, nas nossas dimensões, também nós queremos ser sempre sensíveis ao sofrimento, aos sofredores, aos pobres, às pessoas necessitadas em diversas formas de pobreza, também espiritual, que nos esperam, nas quais nos espera o Senhor. Obrigado por tudo o que fazeis.
Segundo a tradição o conselho é um dom do Espírito Santo e um pároco, e muito mais um Papa, precisa de conselho, de ser ajudado a tomar as decisões. Por isso, estes conselhos pastorais realizam também uma obra do Espírito Santo e testemunham a sua presença na Igreja.
Obrigado por tudo o que fazeis; o Senhor vos assista sempre e vos dê a alegria pascal para todo o ano. Obrigado.
Obrigado por tudo o que fazeis; o Senhor vos assista sempre e vos dê a alegria pascal para todo o ano. Obrigado.
Ao despedir-se da paróquia, o Santo Padre disse aos presentes:
Queridos amigos, gostaria de vos agradecer o vosso entusiasmo. Ele faz-me pensar em África, onde vi também tanta gente com a alegria de ser católica, de ser parte da grande família de Deus. Obrigado porque vejo esta alegria também entre vós. Desejo-vos bom domingo e boa Páscoa e a alegria do Senhor em todas as complicações da vida: que esteja sempre presente também a sua luz. Obrigado e bons votos a todos vós.
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