Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja Homilias sobre a Mãe de Deus, 2, 93-145; CSCO 363 e 364, 52-53 (trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 481 rev.)

«Porque me fez grandes coisas, o Omnipotente» (Lc 1, 49)

Contemplai Maria, bem-amados, vede como Gabriel entrou em sua casa e como, à sua objecção, «Como será isso?», o servo do Espírito Santo deu a seguinte resposta: «Nada é impossível a Deus, para Ele tudo é simples.» Considerai como ela acreditou no que ouvira e disse: «Eis a serva do Senhor.» Desde logo o Senhor desceu, de uma forma que só Ele conhece; pôs-Se em movimento e veio como Lhe agradava; entrou nela sem que ela o sentisse e ela acolheu-O sem ter qualquer sofrimento. Ela trazia em si, como uma criança, Aquele de que o mundo está cheio. Ele desceu para ser o modelo que renovaria a imagem antiga de Adão.

É por essa razão que, quando te anunciam o nascimento de Deus, deves manter-te em silêncio. Que a palavra de Gabriel esteja presente no teu espírito, pois nada é impossível a esta gloriosa Majestade que desceu por nós e que nasceu da nossa humanidade. Nesse dia, Maria tornou-se para nós o céu que contém Deus, pois a Divindade sublime desceu e fez dela a Sua morada. Nela, Deus fez-se pequeno – mas sem enfraquecer a Sua natureza – para nos fazer crescer. Nela, Ele teceu-nos uma veste com a qual nos salvaria. Nela cumpriram-se todas as palavras dos profetas e dos justos. Dela se elevou a luz que expulsou as trevas do paganismo.

Numerosos são os títulos de Maria [...]: ela é o palácio no qual habitou o poderoso Rei dos reis, mas Ele não a deixou como viera, pois foi dela que Ele se fez carne e que nasceu. Ela é o novo céu no qual o Rei dos reis habitou; nela elevou-se Cristo e dela subiu para iluminar a criação, formada e talhada à Sua imagem. Ela é a cepa de vinha que deu uvas; ela gerou um fruto superior à natureza; e Ele, se bem que diferente dela pela Sua natureza, vestiu a sua cor quando nasceu dela. Ela é a fonte da qual brotaram as águas vivas para os sequiosos e aqueles que aí se dessedentam dão frutos a cem por um.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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