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quarta-feira, 25 de março de 2009
Cardeal Bagnasco invoca uma lei sobre o fim da vida
Os políticos italianos devem agir imediatamente para aprovar uma lei sobre o fim da vida. Foi o que pediu o Cardeal Angelo Bagnasco, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), no seu discurso ao Conselho Permanente que teve início nesta segunda-feira em Roma.
Nesta ocasião, o purpurado fez referência ao caso de Eluana Englaro, a jovem italiana em estado vegetativo por 17 anos, e que morreu em Udine no último dia 9 de Fevereiro por causa da remoção da sonda que a alimentava e hidratava. Um claro apelo de Dom Bagnasco:
Necessárias, porém, sublinhou, são também as curas paliativas e “um sistema eficaz de hospedagem” para as famílias dos pacientes com graves incapacidades. O Cardeal denunciou ainda “o manto de piedade” com o qual se procura fazer passar o “direito a morrer”, e agradeceu às Irmãs da Misericórdia que assistiram Eluana por tantos anos:
De seguida referiu-se ao caso Williamson e à questão da remissão da excomunhão aos quatro Bispos “lefebvrianos”, falando de “acusações intencionais dirigidas com pouco fundamento” ao Santo Padre, que na carta de explicação, ao invés mostrou “a coerência de uma vida vivida unicamente a um serviço transparente à Igreja de Cristo”.
Com um olhar às medidas para contrastar os efeitos da crise económica sobre as famílias italianas, D. Bagnasco propôs a criação de um fundo de garantia para ajudar todos aqueles que correrem o perigo de viver abaixo da linha da pobreza.
O Cardeal deteve-se ainda sobre a primeira viagem apostólica de Bento XVI à África e sobre a polémica relativa ao uso dos preservativos na luta contra a SIDA/AIDS, levantada somente pelos meios de comunicação ocidentais, sem a devida consideração sobre o que está em jogo:
“… sobre uma questão muito importante cabe à política agir, elaborar e aprovar, sem delongas ou instrumentais adiamentos, um inequívoco dispositivo de lei”.
“A primeira cura, para qualquer forma de doença, é fazer com que o doente não se sinta sozinho, sozinho com o seu mal, e abandonado a si mesmo”.
“É preciso promover um trabalho de educação de modo amplo, que deve ser inserido na mentalidade dos africanos e se concretize em particular na promoção electiva da mulher; sobretudo é necessário alimentar as esperanças de cura e de assistência, financiando a distribuição de medicamentos acessíveis a todos”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
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