Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
O Pilar da minha família, há 52 anos nesta data
domingo, 27 de fevereiro de 2022
Há nove anos, última Audiência de Bento XVI
Amados irmãos e irmãs!
Agradeço-vos por terdes vindo em tão grande número a esta minha última Audiência Geral.
Saudação
Amados peregrinos de língua portuguesa, agradeço-vos o respeito e a compreensão com que acolhestes a minha decisão. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja, na oração e na reflexão, com a mesma dedicação ao Senhor e à sua Esposa que vivi até agora e quero viver sempre. Peço que vos recordeis de mim diante de Deus e sobretudo que rezeis pelos Cardeais chamados a escolher o novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Confio-vos ao Senhor, e a todos concedo a Bênção Apostólica.
Preparemo-nos desde já para a Quaresma
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
São Policarpo – bispo e mártir
Policarpo era antes de tudo homem de governo e não bom escritor, como Inácio. Não tinha aqueles ímpetos inacianos de ser triturado nos dentes das feras para chegar a Deus. Policarpo tem humilde desconfiança de si mesmo. Teve bastante coragem para o martírio.
Conhecemos o comovente fim de sua vida graças a documento que tem a data de 23 de fevereiro de 155. É uma carta da “Igreja de Deus peregrina em Esmirna à peregrina Igreja de Deus em Filomélio e a todas as paróquias da Igreja santa e católica” (trecho da carta). É narração muito importante do ponto de vista histórico, hagiográfico e litúrgico. Ao procônsul Estácio Quadrato, que o exorta a renegar Cristo, Policarpo responde: “Faz 86 anos que o sirvo e nunca me fez mal algum: como poderia blasfemar o meu Redentor?” O procônsul o ameaça: “Posso fazer-te queimar vivo!” Ele responde: “O seu fogo queima por um momento, depois passa; eu temo é o fogo eterno da condenação”.
Enquanto no meio do anfiteatro de Esmirna é queimado vivo, “não como uma carne que assa, mas como um pão que coze”, o mártir eleva ao Senhor uma súplica maravilhosa, breve e intensa: “Sede para sempre bendito, Senhor, que vosso nome adorável seja glorificado em todos os séculos, por Jesus Cristo, pontífice eterno e onipotente, e que toda a honra vos seja dada com ele e o Espírito Santo, por todos os séculos”. Logo seu corpo se transformou em cinzas. Diz o autor da carta: “Nós conseguimos recolher alguns ossos que conservamos como ouro e pedras preciosas”.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
(Fonte: Paulus)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
"Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16)
Cátedra de São Pedro
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
S. Pedro Damião, bispo, Doutor da Igreja, †1072
domingo, 20 de fevereiro de 2022
São Francisco Marto e Santa Jacinta Marto, videntes de Fátima
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
Um “não” e um “sim”
Os «Responsi» desta Congregação conservam,
desde há muitos séculos, uma estrutura curiosa. Alguém —normalmente um bispo ou
uma Conferência Episcopal— dirige uma pergunta muito concreta à Congregação e esta
limita-se a responder «sim» ou «não». Às vezes, junta uma breve «Nota
doutrinal» a justificar a resposta.
Neste caso, havia duas perguntas.
« É
válido o Baptismo conferido com a fórmula “nós te baptizamos em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo”? » e é preciso baptizar validamente as pessoas para
quem o baptismo foi celebrado dessa maneira?
A resposta à primeira questão é «negativo».
A segunda resposta é «afirmativo».
A maior parte das pessoas tem
dificuldade em compreender a linguagem binária da Congregação para a Doutrina
da Fé e este duplo «Responsum» pode soar tão inesperado que alguns duvidam se
perceberam correctamente a mensagem. Por isso, a «Nota doutrinal» que a
acompanha é imprescindível e a parte mais valiosa do «Responsum».
O problema teve origem numa prática
pastoral que substituiu as palavras «Eu te baptizo…» pela expressão «em nome da
comunidade, nós te baptizamos…». De facto, o «Ritual do Baptismo das Crianças»,
promulgado por Paulo VI por decreto do Concílio Vaticano II, mostra que os pais
da criança, os padrinhos e a comunidade inteira desempenham um papel activo no
ofício litúrgico (números 4-7), embora o Concílio Vaticano II também seja explícito
ao declarar «que cada um, ministro ou fiel, desempenhando o próprio ofício,
realize somente e tudo aquilo que, segundo a natureza do rito e das normas
litúrgicas, é da sua competência» (Constituição «Sacrosanctum Concilium» sobre
a liturgia, 28).
No caso do Baptismo, como recorda
o Concílio Vaticano II, «quando alguém baptiza, é o próprio Cristo que baptiza»
e este é o ponto-chave.
Diz a nota: «No caso específico
do sacramento do Baptismo, o ministro não só não tem autoridade para dispor à
vontade da fórmula sacramental (…), como não pode sequer declarar que age em
nome da assembleia (…). Quando o ministro diz «Eu te baptizo…», não fala como
um funcionário que cumpre um papel que lhe foi confiado, mas actua
ministerialmente como sinal-presença de Cristo».
«É por isso fundamental —explica a
nota— que a acção sacramental seja realizada não em nome próprio, mas na pessoa
de Cristo, que age na sua Igreja, e em nome da Igreja».
O abuso de mudar a fórmula do
Baptismo tornou o sacramento inválido e daí a segunda parte do «Responsum»: a
cerimónia não foi válida e as pessoas precisam de ser baptizadas correctamente e
receber validamente todos os sacramentos posteriores.
Comenta a «Nota doutrinal» que muitas
destas motivações pastorais mascaram, ainda que inconscientemente, uma deriva
subjectivista e uma vontade manipuladora. Na oração pessoal cada um segue o
impulso do seu coração, mas na acção litúrgica «deve abrir-se a um outro
impulso, de origem mais potente e profunda, vindo do coração da Igreja, que
bate através dos séculos. Não conta aquilo que pessoalmente lhe agrada, ou
naquele momento lhe parece desejável…».
Como custa a alguns obedecer! Todas as desculpas servem para seguir outra liturgia. Mas os bons cristãos mostram o seu amor a Cristo e à Igreja obedecendo rigorosamente não só no que é mais importante, como em todos os pormenores do que a Igreja estabelece em cada momento.
José Maria C.S. André
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
São Josemaria em Lourdes
Nossa Senhora de Lourdes
Há nove anos nesta data - "Meu querido e amado Papa …"
11.02.2013 com adaptação relativa ao atual Pontificado
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Cultivar a amizade
Robert Waldinger possui uma TED Talk que foi vista por mais de 30 milhões de pessoas e que recomendo vivamente. É psiquiatra e é o 4º director de um estudo, que começou em 1938 e ainda continua nos dias de hoje, feito pelo Harvard Study of Adult Development sobre o modo como vivemos.
Santa Escolástica, virgem, †543
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
A evasão estratégica
Destacam o já conhecido como doomscrolling (consumo tóxico de notícias negativas) e a evasão estratégica (um modo mais racional de estar informado).
Um estudo sobre os hábitos de consumo de notícias durante o primeiro confinamento na Noruega analisou essa tendência, que surgiu precisamente como uma reação lógica ao excesso informativo e ao consequente desgaste emocional: a evasão estratégica.
Um grupo importante de pessoas, embora procurando manter-se bem informadas, procuram momentos de desconexão e usam estratégias para evitar os efeitos adversos da já conhecida “avalanche” informativa.
A estratégia consiste em estabelecer rotinas diárias em que dedicam um tempo razoável a estar informados e outros momentos em que desconectam totalmente do infindável mundo das notícias. A este tipo de pessoas começou-se a chamar na Noruega evasores estratégicos.
Antes da pandemia, a decisão de não querer estar informado era vista como uma conduta irresponsável. Agora, não é bem assim: este novo tipo de “evasores” são vistos como pessoas razoáveis.
Porque, no fundo, não é que não queiram estar informados. O que querem é evitar os efeitos adversos da sobreabundância de informação que, nos momentos actuais, se tornou um alude com resultados muitas vezes catastróficos.
Trata-se, como alguém dizia, de melhorar a própria higiene informativa, escolhendo meios de comunicação de alta qualidade e consumindo menos conteúdos.
E, assim, de acordo com a experiência na Noruega, mediante o uso dessa “dieta” informativa, a qualidade de vida de várias pessoas melhorou substancialmente.