Ambas as palavras significam súplicas, orações, pedidos... e designam as preces solenes que a Igreja estabeleceu que se recitassem ou cantassem nos três dias que precedem a festa da Ascensão. O fim foi implorar a Deus que lance a sua bênção sobre a terra, para esta dar ao homem, que a trabalha, a abundância dos seus dons e riquezas, e afaste do povo cristão os flagelos.
Quando, no século V, calamidades públicas traziam em alvoroço a diocese de Viena, no Delfinado (França actual), o bispo local mandou que se fizesse uma procissão de penitência nos três dias anteriores à Ascensão, a fim de aplacar a cólera do Céu. É a forma modelo do tríduo: súplicas, salmos, orações, missa própria... organizam-se para atrair as bênçãos da bondade divina sobre os bens da terra.
Esta tradição alargou-se a toda a Igreja e, após o Concílio Vaticano II, foi-lhe dada particular importância como momento privilegiado para se viver a penitência. A reforma do Missal Romano permite aos bispos locais definir as datas em que se deve celebrar esta atitude de súplica e confiança do povo de Deus.
cf. Missal Romano, anotações de D. Crisóstomo d'Aguiar
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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