Não se fica em sentimentos, que podem também abundar nessas preces. Mas não devemos preocupar‑nos se, no princípio, existe apenas o bom empenho de rezar, quase maquinalmente, uma pequena oração a Nossa Senhora. Quando a oração sincera brota de um coração que, apesar dos pesares, não esqueceu os cuidados maternos, Santa Maria anima essa frágil brasa e leva a alma ao desejo de se formar na doutrina do seu Filho. Aquela breve oração – o frágil rescaldo coberto entre as cinzas – torna-se fogo que queima as misérias pessoais, capaz de atrair os outros à luz de Cristo [2].
[2]. S. Josemaria, La Virgen del Pilar, artigo póstumo publicado en 1976 ("Por las sendas de la fe", Ed. Cristiandad, p. 172).
(D. Javier Echevarría excerto da carta do mês de maio de 2016)
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