Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 24 de abril de 2020

ESTADO DE EMERGÊNCIA CRISTÃ


Uma proposta diária de oração pessoal e familiar.

37º Dia. Sexta-feira da segunda semana da Páscoa, 24 de Abril de 2020.

Meditação da Palavra de Deus (Jo 6, 1-15)

Cinco pães e dois peixes

“Jesus disse a Filipe: ‘Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?’. Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer”.

A pergunta de Jesus era quase uma provocação: como poderia Filipe alimentar uma multidão que devia ser de umas dez mil pessoas, porque só os homens eram cinco mil?! Jesus bem sabia que o apóstolo não tinha pães, nem dinheiro com que comprar mantimentos para toda aquela gente, mas queria que ele sentisse a sua própria indigência.

Foi então que André encontrou “um rapazito” que tinha “cinco pães de cevada e dois peixes”. Mas, como o próprio apóstolo reconheceu, o “que é isso para tanta gente?”.

Não obstante a insuficiência daquela parca contribuição, foi quanto bastou para que o Mestre alimentasse aqueles milhares de pessoas, que “comeram quanto quiseram”. Depois de saciados, Jesus deu ordem para que se recolhessem os bocados que sobraram. “Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido”.

Cinco pães e dois peixes não eram quase nada, mas foi esse pouco que Jesus multiplicou milagrosamente, por forma a dar alimento àquela multidão. Também nós pouco podemos fazer para pôr termo à fome no mundo, ou acabar com as guerras e a miséria. Mas, se cada um de nós fizer o que estiver ao seu alcance, mesmo que pareça tão insignificante como eram aqueles cinco pães e dois peixes, o Senhor fará o resto, e será possível alimentar a multidão faminta de pão e sedenta de justiça e amor. Mas Jesus multiplica o que cada um de nós souber dar: a multiplicação por zero, dá zero também!

Um autor espiritual imaginou que o jovem tinha, na realidade seis pães e três peixes, mas só disse que tinha cinco pães e dois peixes, para o caso de o milagre correr mal, não ficar ele sem nada… À noite, ao chegar a casa, saciado com os pães e peixes que o Senhor Jesus tinha milagrosamente multiplicado, ao abrir a sua sacola, descobriu que o pão e o peixe do seu egoísmo estavam podres! A conclusão é óbvia: tudo o que não partilhamos, tudo o que não damos aos outros, tudo o que reservamos só para nós, apodrece: só o amor é fecundo, só a generosidade gera abundância e sacia as multidões famintas de Deus.

Intenções para os mistérios dolorosos do Santo Rosário de Nossa Senhora:

1º - A oração de Jesus no horto. Há muitos indigentes de bens materiais, mas mais são os pobres dos bens espirituais. Rezemos por todos os que carecem da graça de Deus e nem sequer são capazes de a pedir ao Senhor!

2º - A flagelação de Jesus. Quanto sofrimento no mundo e que poucas dessas dores estão unidas ao sacrifício de Cristo na Cruz! Ofereçamos a Deus os sofrimentos físicos e morais de toda a humanidade.

3º - A coroação de espinhos. Uma das bem-aventurança é a de ser injustamente perseguido e condenado por ser discípulo de Cristo. Intercedamos por todos os fiéis que sofrem perseguição, para que não lhes falte a graça de Deus, nem a solicitude dos irmãos! 

4º - Jesus com a cruz às costas. O único homem que ajudou Cristo a levar a Cruz, foi obrigado a fazê-lo. Agradeçamos ao Senhor o serviço que prestam os voluntários e peçamos a Maria que faça de nós outros Cireneus. 

5º - Jesus morre na Cruz. Não é verdade que tudo acaba com a morte, que é, como diziam os primeiros cristãos, nascimento para a vida eterna. Rezemos por todos os que hoje nasceram para a eternidade. 

Para ler, meditar e partilhar! Obrigado e até amanhã, se Deus quiser!

Com amizade,
P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Sem comentários: