Uma proposta diária de oração pessoal e familiar.
8º Dia. Quinta-feira, 26 de Março de 2020.
Meditação da Palavra de Deus (Jo 5, 31-47)
Uma lâmpada que ardia e brilhava
“Vós mandastes emissários a João Baptista e ele deu testemunho da verdade […] João era uma lâmpada que ardia e brilhava e vós, por um momento, quiseste alegrar-vos com a sua luz.”
Houve alguém que desde sempre, inspirado pelo Espírito Santo, reconheceu que Jesus é o Filho de Deus que veio a este mundo: o seu primo, João Baptista. Ele foi o profeta que fez a transição entre o tempo da promessa e a vinda do Messias, que anunciou ser Jesus Cristo Nosso Senhor. Fê-lo, certamente, com a sua palavra, mas sobretudo com a sua vida e o seu glorioso martírio.
Jesus Cristo, que disse que João era o maior entre os nascidos de mulher, também o compara a uma luz ardente e luminosa. Brilha, porque ensina a verdade, e arde porque está inflamada no amor que Cristo veio trazer à terra.
Assim deve ser o apostolado cristão: coerente com a verdade, como João que teve a coragem de denunciar a situação escandalosa em que vivia Herodes que, por isso, o mandou decapitar. Mas também ardente como amor que o Baptista devotava aos seus discípulos, nomeadamente João, filho de Zebedeu, e André, irmão de Pedro, que depois Jesus ‘pescou’ para seus apóstolos.
Mas o maior testemunho a favor de Cristo não é o de João, mas o das suas próprias obras. “Mas eu tenho um testemunho maior que o de João, pois as obras que o Pai Me deu para consumar – as obras que Eu realizo – dão testemunho de que o Pai me enviou.”
Que também a nossa coerência com a verdade do Evangelho e a realidade da nossa caridade deem testemunho da nossa fé em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Intenções para os mistérios luminosos do Santo Rosário de Nossa Senhora:
1º - O Baptismo de Jesus no Jordão. Jesus nunca está só, porque com Ele estão sempre o Pai e o Espírito Santo. Sintamo-nos sempre acompanhados por Deus e proporcionemos aos outros o consolo desta certeza e da nossa proximidade.
2º - A auto-revelação de Jesus nas bodas de Caná. Podia ter sido mais prudente converter o vinho em água, do que a água em vinho. Mas mais pôde o amor e alegria de Jesus: saibamos ser, em todas as circunstâncias, instrumentos de paz e de felicidade.
3º - O anúncio do Reino de Deus como convite de Jesus à conversão. Jesus nunca obriga, nem ameaça, nem castiga. Mas a todos chama e convida à alegria da conversão, na liberdade gloriosa dos filhos de Deus.
4º - A Transfiguração de Jesus. No alto do monte Tabor, Pedro fez uma confissão surpreendente: Que bom é estar aqui! Agradeçamos ao Senhor o dom de estarmos com Ele na sua Igreja, pedindo-lhe a graça da perseverança final.
5º- A instituição da Eucaristia, expressão sacramental do mistério pascal. Consolemos o Senhor presente na Sagrada Eucaristia, esquecido em tantos sacrários da terra, repetindo comunhões espirituais e actos de desagravo.
Para ler, meditar e partilhar! Obrigado e até amanhã, se Deus quiser!
Com amizade,
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Sem comentários:
Enviar um comentário