Quero recordar e recordar-vos as recomendações do nosso Fundador, para que
sempre nos esforcemos por pô-las em prática, de maneira especial durante o mês
que agora começa, o mês do Rosário, em que também se realizará o Sínodo dos
Bispos sobre a família (2015) – pelo qual tanto
andamos a rezar, intimamente unidos às petições do Papa –, e em pleno ano mariano da Obra. Sobre
o valor da tua oração, da minha, quero contar-vos uma história. Fui visitar um
bispo na Austrália, e logo nos primeiros minutos da conversa, ele fez-me a
seguinte pergunta: o Fundador, para fazer a Obra, rezava muito, certo? Eu
respondi afirmativamente, contando alguns pormenores. Perguntemo-nos: para
fazer a Obra diariamente, rezamos muito?
Parai agora um pouco, meus filhos, escrevia o nosso
Padre, e pensai em vós mesmos. Talvez comecemos
a sentir já o toque do sino grande – da graça do Céu – no fundo da alma. Deus
diz-nos, na Sua doação incondicionada, que a autêntica atitude cristã se tece
com os fios de um entrançado divino e humano: a vontade do homem que se enlaça
com a Vontade de Deus [2].
Ele nos repete, com S. Mateus: Sede perfeitos como o vosso Pai do
Céu é perfeito [3]. E S. Paulo insiste: esta é a vontade de
Deus, a vossa santificação [4]. Desde 2 de outubro de 1928, consciente
de que Deus estava interessado em que o Opus Dei fosse uma pequena
parte do Povo de Deus ao serviço de toda a Igreja, S. Josemaria
entregou-se sem condições a essa tarefa. E por isso escreveu com plena
segurança: a Obra de Deus vem para cumprir a
Vontade de Deus. Portanto tende uma profunda convicção de que o Céu está
empenhado em que ela se realize [5].
[2]. S. Josemaria, Carta 14-II-1974, n. 3.[3]. Mt 5, 48.
[4]. 1 Ts 4, 3.
[5]. S. Josemaria, Instrução, 19-III-1934, n. 47.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de outubro de 2015)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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