Locutor: Hoje começamos um ciclo de catequeses dedicadas à oração do «Pai Nosso», saída dos lábios de Jesus depois que os seus discípulos Lhe pediram: «Senhor, ensina-nos a orar». Embora talvez já o façamos há muitos anos, precisamos sempre de aprender a rezar. O desejo de falar a Deus brota-nos espontaneamente da alma, mas não sabemos se as orações, que Lhe dirigimos, são realmente as que Ele espera ouvir dos nossos lábios. Na Bíblia, encontramos casos de orações inconvenientes, que Deus rejeita: basta recordar a parábola do fariseu e do publicano em oração no templo. Só o publicano voltou para casa justificado, porque «todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado». Por isso, o melhor que podemos e devemos fazer é repetir a súplica dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar». Porque é que tomamos Jesus para mestre de oração? Porque os Evangelhos no-Lo mostram como homem de oração. Ele rezava como reza todo o homem e mulher; mas, no seu modo de rezar, escondia-se um mistério, havia algo de especial que não passou despercebido aos olhos dos discípulos, levando-os a fazer aquela súplica tão simples e direta: «Senhor, ensina-nos a orar». O divino Mestre não Se recusou e ensina-lhes a oração do Pai Nosso. Jesus não é ciumento da sua intimidade com o Pai; pelo contrário, veio ao mundo precisamente para nos introduzir naquela sua relação filial. E assim Se tornou mestre de oração para os seus discípulos, como, de certeza, o quer ser hoje para todos nós.
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Santo Padre:
Cari pellegrini provenienti dal Brasile, dal Portogallo e da altri Paesi di lingua portoghese, benvenuti! Dalle tante cose – così spesso difficili – della vita, imparate ad elevare il cuore fino al Padre del Cielo, riposando in seno alla sua infinita bontà, e vedrete che i dolori e le afflizioni della vita vi faranno meno male. Nulla possa impedirvi di vivere in quest’amicizia con Dio e di testimoniare a tutti la sua misericordia! Su voi e sulla vostra famiglia scenda, generosa, la sua Benedizione.
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Locutor: Amados peregrinos vindos do Brasil, de Portugal e doutros países de língua portuguesa, sede bem-vindos! Das inúmeras coisas – tantas vezes duras – da vida, aprendei a elevar o coração até ao Pai do Céu, repousando no seio da sua infinita bondade, e vereis que as dores e aflições da vida vos farão menos mal. Que nada vos impeça de viver nesta amizade com Deus e testemunhar a todos a sua misericórdia! Sobre vós e vossa família desça, generosa, a sua Bênção.
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