Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 5 de setembro de 2015

«Oxalá ouvísseis hoje a Sua voz» (Sl 94,7)

Bento XVI
Discurso aos seminaristas 17/02/2007

Como podemos discernir a voz de Deus entre as mil vozes que ouvimos todos os dias neste nosso mundo? Diria: Deus fala connosco de modos muito diferentes. Fala através de outras pessoas, através dos amigos, dos pais, do pároco, dos sacerdotes. [...] Fala por meio dos acontecimentos da nossa vida, nos quais podemos discernir um gesto de Deus; fala também através da natureza, da criação, e fala, naturalmente e sobretudo, na Sua Palavra, na Sagrada Escritura, lida na comunhão da Igreja e pessoalmente em diálogo com Deus.

É importante ler a Sagrada Escritura, por um lado de modo muito pessoal, e realmente, como diz São Paulo, não como palavra de um homem ou como um documento do passado, como lemos Homero ou Virgílio, mas como uma Palavra de Deus que é sempre actual e fala comigo; aprender a ouvir um texto, que é historicamente do passado mas que é a Palavra viva de Deus, ou seja, entrar em oração, e assim fazer da leitura da Sagrada Escritura um diálogo com Deus.

Santo Agostinho, nas suas homilias, diz com frequência: «Bati várias vezes à porta desta Palavra, até que pude compreender o que o próprio Deus me dizia»; por um lado, esta leitura muito pessoal, este diálogo pessoal com Deus, no qual procuro o que o Senhor me diz; e, juntamente com esta leitura pessoal, é muito importante a leitura comunitária, porque o sujeito vivo da Sagrada Escritura é o Povo de Deus, é a Igreja.

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