Homilias sobre os Números, n°23
Não vemos que as palavras do Génesis: «Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado» (Gn 2,2) se tenham realizado neste sétimo dia da Criação, nem que se realizem hoje. Vemos Deus sempre a trabalhar. Não há sábado em que Deus pare de trabalhar, não há dia em que Ele deixe de «fazer com que o sol se levante sobre os bons e os maus e fazer cair a chuva sobre os justos e os pecadores» (Mt 5,45), em que deixe de «fazer crescer as ervas nas montanhas e as plantas para o alimento dos homens» (Sl 146,8) […], em que deixe de «dar a morte e a vida» (1Sam 2,6).
Assim, o Senhor responde àqueles que O acusam de trabalhar e de curar no sábado: «Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho» (Jo 5,17), querendo com isto dizer que, durante o tempo deste mundo, não há sábado em que Deus descanse de zelar pelo andamento do mundo e pelos destinos do género humano. […] Na sua sabedoria de Criador, Ele não cessa de exercer a sua providência e a sua benevolência sobre as suas criaturas, «até ao fim do mundo» (Mt 28,20). Portanto, o verdadeiro sábado em que Deus descansará de todos os seus trabalhos será o mundo futuro, quando «fugirão a tristeza e os gemidos» (Is 35,10 LXX), e Deus será «tudo em todos» (Col 3,11).
Assim, o Senhor responde àqueles que O acusam de trabalhar e de curar no sábado: «Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho» (Jo 5,17), querendo com isto dizer que, durante o tempo deste mundo, não há sábado em que Deus descanse de zelar pelo andamento do mundo e pelos destinos do género humano. […] Na sua sabedoria de Criador, Ele não cessa de exercer a sua providência e a sua benevolência sobre as suas criaturas, «até ao fim do mundo» (Mt 28,20). Portanto, o verdadeiro sábado em que Deus descansará de todos os seus trabalhos será o mundo futuro, quando «fugirão a tristeza e os gemidos» (Is 35,10 LXX), e Deus será «tudo em todos» (Col 3,11).
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