Isaac de l'Étoile (?-c. 1171), monge cistercense
Sermão 35 (a partir da trad. SC 202, p.259)
Cristo veio buscar a única ovelha que se tinha perdido (Mt 18, 12). Foi por ela que o Bom Pastor foi enviado no tempo, Ele que estava prometido desde sempre; foi por ela que nasceu e foi dado. Ela é única, escolhida entre os judeus e as nações [...], escolhida entre todas as nações, única no mistério, múltipla nas pessoas, múltipla pelo corpo segundo a natureza, única pelo espírito segundo a graça, em suma, uma única ovelha e uma multidão sem conta. Foi por isso que Aquele que veio buscar a única ovelha foi enviado «às ovelhas perdidas da casa de Israel» (Mt 15, 24). [...] Ora, aquilo que o Pastor reconhece como seu «ninguém Lhe pode arrancar das mãos» (Jo 10, 28). Porque não se pode forçar o poder, enganar a sabedoria, destruir a caridade.
É por isso que Ele fala com segurança, quando diz: «Daqueles que Me deste, Pai, não perdi nenhum» (Jo 17, 12). [...] E Ele foi enviado como verdade para os que andavam enganados, como caminho para os que andavam perdidos, como vida para os que estavam mortos, como sabedoria para os que eram loucos, como remédio para os doentes, como resgate para os cativos e como alimento para aqueles que morriam de fome. Pode dizer-se portanto que, na pessoa de todos estes, Ele foi enviado «às ovelhas perdidas da casa de Israel», para que elas não se perdessem para sempre.
Sermão 35 (a partir da trad. SC 202, p.259)
Cristo veio buscar a única ovelha que se tinha perdido (Mt 18, 12). Foi por ela que o Bom Pastor foi enviado no tempo, Ele que estava prometido desde sempre; foi por ela que nasceu e foi dado. Ela é única, escolhida entre os judeus e as nações [...], escolhida entre todas as nações, única no mistério, múltipla nas pessoas, múltipla pelo corpo segundo a natureza, única pelo espírito segundo a graça, em suma, uma única ovelha e uma multidão sem conta. Foi por isso que Aquele que veio buscar a única ovelha foi enviado «às ovelhas perdidas da casa de Israel» (Mt 15, 24). [...] Ora, aquilo que o Pastor reconhece como seu «ninguém Lhe pode arrancar das mãos» (Jo 10, 28). Porque não se pode forçar o poder, enganar a sabedoria, destruir a caridade.
É por isso que Ele fala com segurança, quando diz: «Daqueles que Me deste, Pai, não perdi nenhum» (Jo 17, 12). [...] E Ele foi enviado como verdade para os que andavam enganados, como caminho para os que andavam perdidos, como vida para os que estavam mortos, como sabedoria para os que eram loucos, como remédio para os doentes, como resgate para os cativos e como alimento para aqueles que morriam de fome. Pode dizer-se portanto que, na pessoa de todos estes, Ele foi enviado «às ovelhas perdidas da casa de Israel», para que elas não se perdessem para sempre.
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