São os ensinamentos que o nosso Padre continuamente
nos transmitiu. Desde sempre nos garantiu que a
nossa vida se pode comparar, sendo nós homens duros e fortes, à de um miúdo
pequeno a quem levam a passear pelo campo – tereis visto tantas vezes a cena – e apanha uma florinha aqui, outra
ali e outras… Flores pequenas e simples, que passam despercebidas aos adultos,
mas que ele, como é criança, vê, e junta-as até fazer um ramalhete, para
oferecer à mãe, que olha para ele com ternura [3].
S. Josemaria,
que nunca se quis apresentar como modelo de nada, só admitia uma exceção: se nalguma coisa gostava que me
imitásseis é no amor que tenho a Nossa Senhora [4]. Com piedade e confiança de filho,
cada dia se dirigia à Mãe do Ceu com as orações que aprendera em pequeno. São frases ardentes e simples,
dirigidas a Deus e à Sua Mãe, que é nossa Mãe. De manhã e à tarde, não um dia,
mas habitualmente, ainda renovo aquele oferecimento que os meus pais me
ensinaram: Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós.
E, em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia os meus
olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração... Não será isto, de algum modo, um
princípio de contemplação, uma demonstração evidente de confiante abandono? [5]
[3]. S. Josemaria, Carta
24-III-1930, n. 13.
[4]. S.
Josemaria, Palavras no início de um ano mariano na Igreja universal, em janeiro
de 1954.
[5]. S.
Josemaria, Amigos de Deus, n. 296.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus
Dei na carta do mês de maio de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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