Carta 130, a Proba, sobre a oração, 14-15 (Breviário, 6ª feira da XXIX semana do Tempo Comum)
Quem só pede ao Senhor a bem-aventurança e só por ela anseia (cf Sl 26,4) pede com segurança e certeza […]. Esta é a única verdadeira vida, a única vida bem-aventurada: contemplar eternamente a bondade do Senhor, na imortalidade e incorruptibilidade de corpo e alma. Só por causa desta felicidade se buscam outros bens, só com esta finalidade se pede como convém. Quem alcançar a vida bem-aventurada terá tudo o que deseja e nela nada encontrará que não lhe convenha.
Ali está a fonte de vida (cf Sl 36 [35],10), da qual agora sentimos sede na oração, enquanto vivemos na esperança sem ver ainda o que esperamos (cf Rom 8,25), refugiando-nos à sombra das asas daquele em cuja presença estão todos os nossos desejos (cf Sl 35,8; 37,10), para saborearmos a abundância da sua casa e saciarmo-nos na torrente das suas delícias; porque nele está a fonte da vida e é na sua luz que veremos a luz (cf Sl 35,9-10), quando na sua bondade saciarmos todos os nossos desejos e já nada tivermos que pedir com gemidos porque tudo possuiremos com alegria.
Mas, como essa vida é a paz que supera todo o entendimento (cf Fil 4,7), também quando a pedimos na oração não sabemos o que pedimos (cf Rom 8,26). […] Há em nós, por assim dizer, uma douta ignorância; douta, sem dúvida, porque instruída pelo Espírito Santo que vem em auxílio da nossa fraqueza. De facto, diz o Apóstolo [Paulo]: esperar o que não vemos é esperar com perseverança; e acrescenta: o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis (Rom 8,25-26).
Ali está a fonte de vida (cf Sl 36 [35],10), da qual agora sentimos sede na oração, enquanto vivemos na esperança sem ver ainda o que esperamos (cf Rom 8,25), refugiando-nos à sombra das asas daquele em cuja presença estão todos os nossos desejos (cf Sl 35,8; 37,10), para saborearmos a abundância da sua casa e saciarmo-nos na torrente das suas delícias; porque nele está a fonte da vida e é na sua luz que veremos a luz (cf Sl 35,9-10), quando na sua bondade saciarmos todos os nossos desejos e já nada tivermos que pedir com gemidos porque tudo possuiremos com alegria.
Mas, como essa vida é a paz que supera todo o entendimento (cf Fil 4,7), também quando a pedimos na oração não sabemos o que pedimos (cf Rom 8,26). […] Há em nós, por assim dizer, uma douta ignorância; douta, sem dúvida, porque instruída pelo Espírito Santo que vem em auxílio da nossa fraqueza. De facto, diz o Apóstolo [Paulo]: esperar o que não vemos é esperar com perseverança; e acrescenta: o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis (Rom 8,25-26).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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