São João Paulo II (1920-2005), papa
Homilia de 16/10/2003, para o 25º aniversário do seu pontificado
«O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10,11). Enquanto Jesus pronunciava estas palavras, os Apóstolos não sabiam que Ele falava de Si próprio. Não o sabia nem sequer João, o apóstolo predilecto. Compreendeu-o no Calvário, aos pés da Cruz, quando o viu oferecer silenciosamente a vida pelas «suas ovelhas». Quando chegou para ele e para os outros Apóstolos o momento de assumir esta mesma missão, recordaram-se das suas palavras; deram-se conta de que, unicamente pelo facto de lhes ter garantido que Ele mesmo agiria por meio deles, os colocaria em condições de realizar a missão. Disto estava bem consciente sobretudo Pedro, «testemunha dos sofrimentos de Cristo» (1Ped 5,1), que admoestava os mais idosos da Igreja: «Apascentai o rebanho que Deus vos confiou» (1Ped 5,2).
Ao longo dos séculos os sucessores dos Apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, continuaram a reunir o rebanho de Cristo e a conduzi-lo para o Reino dos céus, conscientes de poder assumir uma responsabilidade tão grande apenas «por Cristo, com Cristo e em Cristo».
Tive esta mesma consciência quando o Senhor me chamou a desempenhar a missão de Pedro nesta amada cidade de Roma e ao serviço de todo o mundo. Desde o início do Pontificado, os meus pensamentos, as minhas orações e as minhas acções foram animadas por um único desejo: testemunhar que Cristo, Bom Pastor, está presente e age na sua Igreja. Ele está continuamente à procura de todas as ovelhas perdidas, para as reconduzir ao redil e lhes tratar as feridas; para curar a ovelha débil e doente e proteger a que é forte. Foi por isso que, desde o primeiro dia, nunca deixei de exortar: «Não tenhais medo de receber Cristo e de aceitar o seu poder!» Repito hoje com vigor: «Abri, antes, escancarai as portas a Cristo! Deixai-vos guiar por Ele! Tende confiança no seu amor!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilia de 16/10/2003, para o 25º aniversário do seu pontificado
«O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10,11). Enquanto Jesus pronunciava estas palavras, os Apóstolos não sabiam que Ele falava de Si próprio. Não o sabia nem sequer João, o apóstolo predilecto. Compreendeu-o no Calvário, aos pés da Cruz, quando o viu oferecer silenciosamente a vida pelas «suas ovelhas». Quando chegou para ele e para os outros Apóstolos o momento de assumir esta mesma missão, recordaram-se das suas palavras; deram-se conta de que, unicamente pelo facto de lhes ter garantido que Ele mesmo agiria por meio deles, os colocaria em condições de realizar a missão. Disto estava bem consciente sobretudo Pedro, «testemunha dos sofrimentos de Cristo» (1Ped 5,1), que admoestava os mais idosos da Igreja: «Apascentai o rebanho que Deus vos confiou» (1Ped 5,2).
Ao longo dos séculos os sucessores dos Apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, continuaram a reunir o rebanho de Cristo e a conduzi-lo para o Reino dos céus, conscientes de poder assumir uma responsabilidade tão grande apenas «por Cristo, com Cristo e em Cristo».
Tive esta mesma consciência quando o Senhor me chamou a desempenhar a missão de Pedro nesta amada cidade de Roma e ao serviço de todo o mundo. Desde o início do Pontificado, os meus pensamentos, as minhas orações e as minhas acções foram animadas por um único desejo: testemunhar que Cristo, Bom Pastor, está presente e age na sua Igreja. Ele está continuamente à procura de todas as ovelhas perdidas, para as reconduzir ao redil e lhes tratar as feridas; para curar a ovelha débil e doente e proteger a que é forte. Foi por isso que, desde o primeiro dia, nunca deixei de exortar: «Não tenhais medo de receber Cristo e de aceitar o seu poder!» Repito hoje com vigor: «Abri, antes, escancarai as portas a Cristo! Deixai-vos guiar por Ele! Tende confiança no seu amor!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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