Hinos 5 e 6 sobre a Natividade
Com palavras sublimes,
Ardendo de amor,
Maria embalava-O:
«Como me foi dado, a mim, a solitária,
Conceber e dar à luz
Aquele que é o único e o múltiplo,
O mais pequeno e o Maior?
Aqui está Ele inteiro, junto a mim
E inteiro perto de todo o universo.
No dia em que Gabriel
Entrou na minha pobre casa
Tornou-me de súbito
Nobre dama e serva:
Pois eu era a serva da tua divindade (cf Lc 1,38),
Mas também sou a mãe
Da tua humanidade,
Meu Senhor e meu filho!
A serva tornou-se de repente
Filha de rei,
Por Ti, filho de David,
Eis que a mais humilde
Da casa de David,
Eis que uma filha da terra
Chega até ao céu
Por Aquele que é do céu!
Que maravilha para mim!
Perto de mim repousa
Este recém-nascido, o Ancião dos dias! (cf Dn 7,9)
Fixa o seu olhar na totalidade do céu,
E sem cessar
Os seus lábios balbuciam.
É tão parecido comigo!
Enquanto com Deus
Fala em silêncio!
Quem já viu alguma vez
Um recém-nascido olhar
Todas as coisas em toda a parte?
No seu olhar se compreende
Que é Ele que dirige
Toda a criação, de alto a baixo.
No seu olhar se compreende
Que Ele, como Senhor, dá ordens
A todo o universo.
Como poderia eu abrir
Uma fonte de leite,
Para Ti, que és a Fonte?
Como poderia eu dar
Alimento
A Ti que alimentas todos os seres
À tua mesa?
Como cobrir-Te de panos,
A Ti, que estás revestido de um manto de luz? (cf Sl 104,2)
A minha boca não sabe
O que há-de chamar-Te,
Ó Filho do Deus vivo! (cf Mt 16,16)
Se ouso chamar-Te
Filho de José,
Tremo, pois não és da sua semente. […]
Embora sejas o Filho do Único
A partir de agora
Vou chamar-Te
Filho de um grande número,
Pois para Ti não bastam
Milhares de nomes:
És filho de Deus mas também filho do homem (cf Mc 1,1; 8,31)
E também filho de José (cf Lc 3,23)
E filho de David (cf Lc 20,41)
E filho de Maria (cf Mc 6,3).
Ardendo de amor,
Maria embalava-O:
«Como me foi dado, a mim, a solitária,
Conceber e dar à luz
Aquele que é o único e o múltiplo,
O mais pequeno e o Maior?
Aqui está Ele inteiro, junto a mim
E inteiro perto de todo o universo.
No dia em que Gabriel
Entrou na minha pobre casa
Tornou-me de súbito
Nobre dama e serva:
Pois eu era a serva da tua divindade (cf Lc 1,38),
Mas também sou a mãe
Da tua humanidade,
Meu Senhor e meu filho!
A serva tornou-se de repente
Filha de rei,
Por Ti, filho de David,
Eis que a mais humilde
Da casa de David,
Eis que uma filha da terra
Chega até ao céu
Por Aquele que é do céu!
Que maravilha para mim!
Perto de mim repousa
Este recém-nascido, o Ancião dos dias! (cf Dn 7,9)
Fixa o seu olhar na totalidade do céu,
E sem cessar
Os seus lábios balbuciam.
É tão parecido comigo!
Enquanto com Deus
Fala em silêncio!
Quem já viu alguma vez
Um recém-nascido olhar
Todas as coisas em toda a parte?
No seu olhar se compreende
Que é Ele que dirige
Toda a criação, de alto a baixo.
No seu olhar se compreende
Que Ele, como Senhor, dá ordens
A todo o universo.
Como poderia eu abrir
Uma fonte de leite,
Para Ti, que és a Fonte?
Como poderia eu dar
Alimento
A Ti que alimentas todos os seres
À tua mesa?
Como cobrir-Te de panos,
A Ti, que estás revestido de um manto de luz? (cf Sl 104,2)
A minha boca não sabe
O que há-de chamar-Te,
Ó Filho do Deus vivo! (cf Mt 16,16)
Se ouso chamar-Te
Filho de José,
Tremo, pois não és da sua semente. […]
Embora sejas o Filho do Único
A partir de agora
Vou chamar-Te
Filho de um grande número,
Pois para Ti não bastam
Milhares de nomes:
És filho de Deus mas também filho do homem (cf Mc 1,1; 8,31)
E também filho de José (cf Lc 3,23)
E filho de David (cf Lc 20,41)
E filho de Maria (cf Mc 6,3).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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