Numa meditação dada a fiéis do Opus Dei, o nosso Padre dirigia-se ao Senhor com estas palavras: Jesus, Tu és meu Deus, meu Irmão, meu Amor e meu Tudo. Como não hei-de ter plena confiança em Ti? Porque não dar asas à esperança? Sim, filhos, contamos com razões bem fundadas, razões até materiais que nos permitem confiar plenamente na Providência do nosso Pai Deus. A segurança de que assim é leva-nos de novo a humilhar-nos profundamente, mas esta humilhação há-de ser confiada e cheia de agradecimento [10].
Com efeito, o Senhor deu-nos muitas provas da Sua predileção, que reafirmam a nossa esperança. Basta pensar no portento de ter enviado ao mundo o Seu Filho muito amado, para nos resgatar do pecado e nos tornar Seus filhos; na constante assistência do Espírito Santo, que permanece e atua na Igreja; nos meios de santificação – os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia e a Penitência –, que pôs ao nosso alcance; na proteção da Sua Mãe, que é nossa Mãe; no exemplo de tantas pessoas que, com a sua resposta alegre e sacrificada ao Senhor, nos encorajam a olhar cada vez mais para o Céu. Como garantem tantos Pontífices e Padres da Igreja, animam-nos especialmente os santos e bem-aventurados que veneramos nos altares: uma prova irrefutável de que cada uma e cada um de nós também pode verdadeiramente aspirar à santidade.
[10]. S. Josemaria, Notas de uma meditação, 10-IV-1937.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de junho de 2014)
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