Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 14 de junho de 2014

Preciso da vossa oração!

(…) quero dizer-vos umas palavras a propósito do meu aniversário, no próximo dia 14 de junho. Em primeiro lugar, peço-vos que rezeis por mim: preciso da vossa oração!

De há uns meses para cá, vêm à minha mente lembranças de quando S. Josemaria ia fazer setenta anos. O nosso Padre pediu nessa altura a graça de ser alma de oração, embora estivesse tão metido em Deus que o seu diálogo com o Senhor era quase ininterrupto. Assim o afirmou expressamente a 8 de janeiro de 1972, celebrando a Santa Missa para um pequeno grupo de filhas suas. Este é o meu propósito na véspera do aniversário dos meus sete anos: ser alma de oração, de uma oração que não se interrompa. Estar com os braços levantados, como quando recito as orações da Missa. E gostava que fosse este o propósito que fizésseis vós: assim tereis bom humor, assim estareis alegres, assim sereis eficazes [S. Josemaria, Notas de uma Homilia, 8-I-1972.].

Noutras alturas, com palavras diferentes, solicitava a mesma graça ao Senhor. Lembro-me concretamente do brinde que fez ao começar um ano novo, poucos dias antes do seu aniversário, rodeado pelos seus filhos do Conselho Geral. Disse-nos: para todos a alegria, para mim a compunção [S. Josemaria, Palavras no início do ano, 1-I-1974.]. Peço-vos por isso que neste aniversário, e todos os dias, não vos esqueçais deste vosso Padre, para que seja homem de contrição, de arrependimento, e me saiba esmerar no que o Senhor me pedir ao longo de cada dia. E como a compunção e a alegria são fruto da ação do Espírito Santo, suplicai que me torne alma de oração, dócil às inspirações do Paráclito, e que as ponha em prática. Eu desejo o mesmo para vós, para cada uma e para cada um: que sejamos rezadores, homens e mulheres que amam a mortificação e a penitência, servidores dos outros, pessoas que constantemente se ocupam do apostolado. E tudo isto, nas circunstâncias habituais e nas extraordinárias, se alguma vez surgirem.

Lembro-me também como o queridíssimo D. Álvaro se preparou para os seus oitenta anos. Conservo bem gravados no meu coração os traços de gratidão, de contrição e de petição de ajuda que sublinhou na homilia da Missa daquele aniversário. Eram palavras que saíam dos seus lábios sempre que ocorria alguma efeméride especial: obrigado, perdão, ajuda-me mais. Procuro repeti-las com frequência, e sugiro que, se quereis, as façais vossas, pois vos darão uma grande paz e serenidade.

Há dois meses (em 2012), ao fazer 85 anos, Bento XVI pronunciou umas palavras que gostava de partilhar convosco. O Santo Padre dizia: Encontro-me diante do último trecho do percurso da minha vida e não sei o que me espera. Contudo, sei que a luz de Deus está presente, que Ele ressuscitou, que a Sua luz é mais forte do que toda a obscuridade; que a bondade de Deus é maior do que todo o mal deste mundo. E isto ajuda-me a prosseguir com segurança. Isto ajuda-nos a ir em frente e, neste momento, agradeço de coração a quantos me fazem ouvir continuamente o «sim» de Deus, através da sua fé [Bento XVI, Homilia na Missa por ocasião do seu 85º aniversário, 16-IV-2012.].

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de junho de 2012)

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