Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Floribeth fez de João Paulo II um santo (agradecimento 'É o Carteiro!')

Floribeth Mora Díaz sofreu um derrame cerebral e os médicos descobriram um aneurisma inoperável.

Ela pediu a João Paulo II e a Deus que a salvassem. Hoje está curada e o Vaticano acredita que foi um milagre.

Por isso, vai canonizar Karol Wojtyla no dia 27

Por Rita Garcia e fotografia de Alexandre Azevedo 

A campainha toca perto das 13h numa casa de classe média de Dulce Nombre de la Unión, a 26 quilómetros de San José, capital da Costa Rica.

Na cozinha, Floribeth de Fátima Mora Díaz, 50 anos, dá mais uma volta ao guisado de frango, brócolos e batatas que tem ao lume, espreita a sopa de abóbora e especiarias, e caminha com passos firmes para a porta, maquilhada, vestida de preto e com uns saltos de 15 centímetros.

Lá fora, a família Campos pede-lhe um minuto. Doña Flori, como é conhecida na vizinhança, recebe-os junto ao altar que tem no alpendre, com um enorme póster de João Paulo II, um crucifixo, uma imagem do Menino Jesus e outra de Nossa Senhora de Fátima.

Não se conhecem, mas mal se sentam ao fresco, a mulher mais jovem conta, entre lágrimas, que não consegue engravidar.

Quer pedir-lhe que reze por ela a João Paulo II. E que o Papa lhe traga um milagre, como um dia fez com ela.

Desde 5 de Julho de 2013 que o número 23 da Pista Hernández, uma rua estreita e inclinada de casas térreas, se tornou um local de romaria.

No dia em que o Papa Francisco assinou o decreto que autorizou a canonização de João Paulo II, marcada para 27 de Abril, o mundo ficou a conhecer a história de Floribeth Mora Díaz, a costa-riquenha que vai levar o Papa polaco à santidade.

Tudo porque a Igreja considerou milagrosa a cura de um grave aneurisma fusiforme na artéria cerebral média direita que quase matou esta mulher.

Primeiro vieram os jornalistas, depois os curiosos e os crentes.
E doña Flori nunca deixou de os receber. Até hoje.

A poucos dias de partir para Roma para assistir à cerimónia de canonização, tem a agenda cheia de entrevistas e já se tornou um hábito fazer grandes panelas de comida para almoçar com quem chega. 

Se vivesse sozinha, comeria sempre e só sopa.

Mas a família é grande – quatro filhos, três dos quais casados, e seis netos – e isso obriga-a a diversificar a ementa.


Vídeo em inglês não legendado

Sem comentários: