Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

D. Gerhard Müller: nos primeiros 8 séculos houve divórcio na Igreja? (agradecimento ‘É o Carteiro!’)


Perguntas: responsabilidade de "É o Carteiro!"

O testemunho da tradição da Igreja

9- É possível saber o que é que, na Igreja dos inícios, os cristãos pensavam – e qual era a posição eclesiástica – sobre o divórcio?
Os Padres da Igreja e os Concílios constituem sucessivamente um importante testemunho para o desenvolvimento da posição eclesiástica.
Segundo os Padres as instruções bíblicas são vinculativas.
Eles não admitem as leis civis sobre o divórcio considerando-as incompatíveis com o pedido de Jesus.
A Igreja dos Padres, em obediência ao Evangelho, rejeita o divórcio e o segundo matrimónio, em relação a esta questão o testemunho dos Padres é inequívoco.

10- Vamos ser mais concretos: nos primeiros 7 ou 8 séculos da nossa era, como era a prática na Igreja?
Na época patrística [nota do editor: os primeiros 8 séculos da nossa era] os crentes separados que se tinham voltado a casar civilmente não eram readmitidos aos sacramentos nem sequer depois de um período de penitência.
Alguns textos patrísticos deixam entender que os abusos nem sempre eram rigorosamente rejeitados e que por vezes foram procuradas soluções pastorais para raríssimos casos-limite.

Mais tarde nalgumas zonas, sobretudo por causa da crescente interdependência entre Igreja e Estado, chegou-se a compromissos maiores.

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