Bodas Espirituais, prólogo
Assim que chegou o tempo de Se compadecer dos sofrimentos da humanidade, a sua bem-amada, Deus enviou à terra o seu filho único, para esse palácio sumptuoso e glorioso templo que foi o seio da Virgem Maria. Aí desposou a nossa natureza e a uniu à sua pessoa a partir do sangue puríssimo da Virgem bem-aventurada. O anjo Gabriel publicou os banhos, a gloriosa Virgem Maria deu o seu consentimento e o sacerdote que celebrou as bodas foi o Espírito Santo. E foi assim que Cristo, nosso fiel Esposo, Se uniu à nossa natureza, nos visitou em terra estrangeira (Lc 1,78) e nos instruiu de maneira celeste e com fidelidade perfeita (Jo 6,68-69; 1Cor 24.30).
Penou e combateu contra o nosso inimigo como valoroso campeão e assim lhe anulou a devastação (Sl 80,14) e lhe arrebatou o prémio da vitória (Is 40,10). Com a sua morte destruiu a nossa morte, resgatou-nos com o seu sangue e nos libertou, no baptismo, pela água do seu lado (Jo 19,34). Pelos seus dons e os sacramentos que nos deu, fez-nos ricos (2Cor 8,9) a fim de que, ornados de todas as formas de virtude, saíssemos ao seu encontro, como nos diz no Evangelho (Mt 25,6) e O encontrássemos no palácio da sua glória para aí estarmos com Ele eternamente.
Penou e combateu contra o nosso inimigo como valoroso campeão e assim lhe anulou a devastação (Sl 80,14) e lhe arrebatou o prémio da vitória (Is 40,10). Com a sua morte destruiu a nossa morte, resgatou-nos com o seu sangue e nos libertou, no baptismo, pela água do seu lado (Jo 19,34). Pelos seus dons e os sacramentos que nos deu, fez-nos ricos (2Cor 8,9) a fim de que, ornados de todas as formas de virtude, saíssemos ao seu encontro, como nos diz no Evangelho (Mt 25,6) e O encontrássemos no palácio da sua glória para aí estarmos com Ele eternamente.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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