Celebrámos há (…) dias a solenidade dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, colunas da fé, que derramaram em Roma o seu sangue por Cristo. Nesta cidade fixou S. Pedro a sua sede e coroou a sua vida terrena com o martírio. E a Igreja de Roma converteu-se assim em Mãe e cabeça de todas as igrejas da urbe e do orbe. Agradeçamos a Deus este Seu desígnio, com o qual quis confirmar os cristãos na doutrina revelada e garantir de forma visível a unidade. E aprendamos a dar a vida, sabendo em cada dia, morrer para o nosso eu.
Deus preparou a fundação da Igreja ao longo da História da salvação. Primeiro, no Antigo Testamento, escolhendo Israel como Seu povo. Depois, na plenitude dos tempos, enviou ao mundo o Seu Filho muito amado que, com a Sua Encarnação, com a Sua pregação, com os Seus milagres, e convocando os Apóstolos, designou os Doze para continuarem a Sua missão redentora. «Mas a Igreja nasceu principalmente do dom total de Cristo pela nossa salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz» [1]. Depois, «consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para realizar na Terra (cfr. Jo 17, 4), foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, a fim de santificar a Igreja até ao fim dos tempos» [2]. Como o nosso Padre desejava, contemplemos com suprema admiração estes dois mistérios e peçamos aos Céus uma fé grande.
A Igreja depende completamente do Verbo encarnado, o qual torna presente no mundo até ao fim dos tempos, e é governada pelo Espirito Santo, que habita no seu seio como no seu templo: agradeçamos e admiremos este vínculo profundo da Igreja com a Santíssima Trindade. É, e somos o Povo santo de Deus, o Corpo místico de Jesus Cristo, a morada do Paráclito. Conclui-se então que depois de professar a fé em Jesus e na divindade do Espirito Santo, no Símbolo proclamemos o mistério da Igreja, à qual nos incorporamos pelo Batismo e na qual - como sacramento universal de salvação – se realiza a obra da nossa santificação.
Deus preparou a fundação da Igreja ao longo da História da salvação. Primeiro, no Antigo Testamento, escolhendo Israel como Seu povo. Depois, na plenitude dos tempos, enviou ao mundo o Seu Filho muito amado que, com a Sua Encarnação, com a Sua pregação, com os Seus milagres, e convocando os Apóstolos, designou os Doze para continuarem a Sua missão redentora. «Mas a Igreja nasceu principalmente do dom total de Cristo pela nossa salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz» [1]. Depois, «consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para realizar na Terra (cfr. Jo 17, 4), foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, a fim de santificar a Igreja até ao fim dos tempos» [2]. Como o nosso Padre desejava, contemplemos com suprema admiração estes dois mistérios e peçamos aos Céus uma fé grande.
A Igreja depende completamente do Verbo encarnado, o qual torna presente no mundo até ao fim dos tempos, e é governada pelo Espirito Santo, que habita no seu seio como no seu templo: agradeçamos e admiremos este vínculo profundo da Igreja com a Santíssima Trindade. É, e somos o Povo santo de Deus, o Corpo místico de Jesus Cristo, a morada do Paráclito. Conclui-se então que depois de professar a fé em Jesus e na divindade do Espirito Santo, no Símbolo proclamemos o mistério da Igreja, à qual nos incorporamos pelo Batismo e na qual - como sacramento universal de salvação – se realiza a obra da nossa santificação.
[1]. Catecismo da Igreja Católica, n. 766.
[2]. Concílio Vaticano II, Const. Dogm. Lumen gentium, nº 4.
[2]. Concílio Vaticano II, Const. Dogm. Lumen gentium, nº 4.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de julho de 2013)
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