Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 4 e 12
Ele é o Espírito de vida, ou a fonte de água que jorra para a vida eterna (cf Jo 4,14; 7,38-39), por Quem o Pai vivifica os homens mortos pelo pecado, até que ressuscite em Cristo os seus corpos mortais (cf Rom 8,10-11). O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis como num templo (cf 1Cor 3,16; 6,19), e dentro deles ora e dá testemunho da adopção de filhos (cf Gal 4,6; Rom 8,15-16.26). A Igreja, que Ele conduz à verdade total (cf Jo 16,13) e unifica na comunhão e no ministério, enriquece-a Ele e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos e adorna-a com os Seus frutos (cf Ef 4,11-12; 1Cor 12,4; Gal 5,22). Pela força do Evangelho, rejuvenesce a Igreja e renova-a continuamente e leva-a à união perfeita com o seu Esposo. Porque o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: «Vem» (cf Ap 22,17)! [...]
A totalidade dos fiéis que receberam a unção do Espírito Santo (cf Jo 2,20.27) não pode enganar-se na fé; e esta sua propriedade peculiar manifesta-se por meio do sentir sobrenatural da fé do povo todo, quando este, «desde os bispos até ao último dos fiéis leigos» (Santo Agostinho), manifesta consenso universal em matéria de fé e costumes. Com este sentido da fé, que se desperta e sustenta pela acção do Espírito de verdade, o Povo de Deus, sob a direcção do sagrado magistério que fielmente acata, já não recebe simples palavra de homens, mas a verdadeira palavra de Deus (cf 1Tess 2,13), adere indefectivelmente à fé uma vez confiada aos santos (cf Jud 3), penetra-a mais profundamente com juízo acertado e aplica-a mais totalmente na vida.
Além disso, este mesmo Espírito Santo não só santifica e conduz o Povo de Deus por meio dos sacramentos e ministérios e o adorna com virtudes mas, «distribuindo a cada um os seus dons como Lhe apraz» (1Cor 12,11), distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja, segundo aquelas palavras: «a cada qual se concede a manifestação do Espírito em ordem ao bem comum» (1Cor 12,7).
A totalidade dos fiéis que receberam a unção do Espírito Santo (cf Jo 2,20.27) não pode enganar-se na fé; e esta sua propriedade peculiar manifesta-se por meio do sentir sobrenatural da fé do povo todo, quando este, «desde os bispos até ao último dos fiéis leigos» (Santo Agostinho), manifesta consenso universal em matéria de fé e costumes. Com este sentido da fé, que se desperta e sustenta pela acção do Espírito de verdade, o Povo de Deus, sob a direcção do sagrado magistério que fielmente acata, já não recebe simples palavra de homens, mas a verdadeira palavra de Deus (cf 1Tess 2,13), adere indefectivelmente à fé uma vez confiada aos santos (cf Jud 3), penetra-a mais profundamente com juízo acertado e aplica-a mais totalmente na vida.
Além disso, este mesmo Espírito Santo não só santifica e conduz o Povo de Deus por meio dos sacramentos e ministérios e o adorna com virtudes mas, «distribuindo a cada um os seus dons como Lhe apraz» (1Cor 12,11), distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja, segundo aquelas palavras: «a cada qual se concede a manifestação do Espírito em ordem ao bem comum» (1Cor 12,7).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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