Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Novíssimos

(…) o Credo resume os novíssimos ou realidades depois da morte, as coisas últimas – a nível individual e a nível coletivo – que acontecerão a cada pessoa e a todo o universo. A reta razão é capaz de intuir que depois da vida terrena, há um mais além em que se restabelecerá plenamente a justiça, tantas vezes violada aqui em baixo. Mas só à luz da Revelação divina – e especialmente com a clareza da Encarnação, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo – estas verdades ganham nítidos contornos, se bem que continuem envoltas num véu de mistério.

Graças aos ensinamentos de Nosso Senhor, as realidades últimas perdem o sentido tétrico e fatalista que muitos homens e mulheres lhes têm dado ao longo da História. A morte corporal é um facto a todos evidente, mas em Cristo adquire um sentido novo. Não é só uma consequência de sermos criaturas materiais, com um corpo físico que tende naturalmente à desagregação, e não se fica apenas por ser um castigo do pecado, como o Antigo Testamento já revelava. S. Paulo escreve: para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro. E noutro momento acrescenta: Esta palavra é digna de confiança: se morremos com Ele, com Ele também viveremos [3]. «A novidade essencial da morte cristã está nisto: pelo Batismo, o cristão já “morreu com Cristo” sacramentalmente, para viver uma vida nova. Se morremos na graça de Cristo, a morte física consuma este “morrer com Cristo” e completa assim a nossa incorporação n’Ele, no Seu ato redentor» [4].

[3]. Flp 1, 21 e 2 Tm 2, 11.
[4]. Catecismo da Igreja Católica, n. 1010.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

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