Numa das suas catequeses sobre o Credo, o Papa Francisco exorta a que nunca tenhamos medo de olhar para o Juízo final. Pelo contrário, que ele nos leve a viver melhor o presente. Deus oferece-nos este tempo com misericórdia e paciência, a fim de aprendermos todos os dias a reconhecê-Lo nos pobres e nos pequeninos, a trabalharmos para o bem e a sermos vigilantes na oração e no amor [15]. A meditação das verdades eternas torna-se em nós mais sobrenatural pelo santo temor de Deus, dom do Espírito Santo que nos impulsiona – como S. Josemaria comentava – a aborrecer o pecado em todas as suas formas, que é a única coisa que nos pode afastar dos planos misericordiosos do nosso Pai Deus.
(…) consideremos bem a fundo estas verdades últimas. Aumentará assim a nossa esperança, encher-nos-emos de otimismo diante das dificuldades, levantar‑nos-emos uma vez e outra das nossas pequenas, ou não tão pequenas, quedas, perante o pensamento da Bem-aventurança eterna que Cristo nos prometeu se Lhe somos fiéis, porque Deus não nos recusa a Sua graça. «Esta vida perfeita com a Santíssima Trindade, esta comunhão de vida e de amor com Ela, com a Virgem Maria, com os anjos e todos os bem‑aventurados chama-se «céu». O céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva» [16].
[15]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 24-IV-2013.
[16]. Catecismo da Igreja Católica, n. 1024.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2013)
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