Nestas
últimas semanas, impulsionados pelo convite do Papa, elevou-se ao Céu, em
muitos sítios, uma perseverante oração pela paz no mundo e nas consciências.
Tive muito presente aquela sugestão de S. Josemaria quando, no ano de 1952, nos
convidou a repetir aquela jaculatória Cor Jesu Sacratíssimum, dona nobis
pacem! Anos depois, acrescentou et Miséricors, para que
implorássemos ao Coração santíssimo e misericordioso de Jesus a paz para todo o
mundo: a paz espiritual, que procede da posse de Deus, e também a paz humana,
entre todas as pessoas, rejeitando as inimizades e a violência. Também João
Paulo II e Bento XVI rezaram e fizeram rezar pela paz no mundo.
Como o Santo Padre afirmava, ao lançar o seu chamamento para um dia mundial de
jejum e oração, em vão se clamará pela paz na sociedade se as almas não se
esforçam por conseguir e manter a paz com Deus, que é consequência da luta
decidida contra o pecado. Enquanto rezávamos pelo cessar das guerras, dos
rancores, das inimizades, vieram-me mais uma vez à lembrança umas palavras de
S. Josemaria, escritas nos primeiros anos da sua atividade sacerdotal: Um
segredo. – Um segredo em voz alta: estas crises mundiais são
crises de santos. – Deus quer um punhado de homens “seus” em cada
atividade humana. – Depois... “Pax Christi in regno Christi”
– a paz de Cristo no reino de Cristo [1].
[1]. S. Josemaria, Caminho, n. 301.
(D. Javier
Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2013)
© Prælatura
Sanctæ Crucis et Operis Dei
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