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quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Psiquiatras dos EUA aceitam pedofilia como "orientação sexual" (diabólico, maquiavélico e abominável manipulação relativista)
A Associação Americana de Psiquiatria dos Estados Unidos (APA, siglas em inglês) aceitou dentro da quinta edição do seu Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais a "orientação sexual para atos de pedofilia", e diferenciou da "desordem para a pedofilia".
Para a APA, a "orientação sexual" para atos de pedofilia consiste naqueles que "nunca atuaram em base a seus impulsos".
Conforme informou o site informativo Neon Tommy, auspiciado pela Escola de Comunicações de Annenberg, da University of Southern California, a decisão da Associação Americana de Psiquiatria dos Estados Unidos deu lugar a que numerosos grupos de defesa da pedofilia ampliem "o alcance de suas organizações".
Tal é o caso, indicaram, de B4U-ACT, uma organização criada em 2003 "principalmente como uma forma para que ‘pessoas atraídas por menores’ sejam abertas sobre as suas preferências sexuais em uma atmosfera de apoio".
"De acordo ao porta-voz e agressor sexual com antecedentes, Paul Christiano, o grupo de defesa da pedofilia está "‘trabalhando para desestigmatizar a comunidade de saúde mental’. Christiano explicou que as atitudes negativas da sociedade para com as pessoas atraídas por menores ‘alcançam a elaboração de políticas e a comunidade de saúde mental’", indicou o informativo.
Caitlin Myers, estudante de doutorado em Sociologia da University of Southern California explicou ao Neon Tommy que não se pode assegurar que a conduta dos pedófilos fique somente na mente, pois "é cientificamente impossível resolver a pergunta de se as pessoas atraídas por um menor atuarão ou não em base a seus impulsos".
(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação)
O cristão é aquele que se sente atraído pelo olhar do Senhor
Papa Francisco celebrou uma Santa Missa, na manhã desta quinta-feira, na Capela São Sebastião, no interior da Basílica de São Pedro no Vaticano, onde está sepultado o bem-aventurado João Paulo II.
Todas as quintas-feiras, um grupo de fiéis polacos participa da celebração Eucarística, na Capela São Sebastião, onde repousam os restos mortais de seu compatriota Karol Wojtyla. Mas, hoje, a celebração foi presidida pelo Papa Francisco, que pronunciou uma homilia, partindo das leituras da Liturgia do dia.
Na sua reflexão, o Santo Padre destacou dois aspectos principais: a “segurança de São Paulo”, em relação ao amor a Cristo, e a “tristeza de Jesus” em relação a Jerusalém.
A respeito da “segurança de Paulo”, o Bispo de Roma citou as palavras do próprio Apóstolo: “Ninguém poderá me separar do amor de Cristo”, Com efeito, Paulo amava tanto o Senhor, porque o havia visto, encontrado e mudado a sua vida por ele, a ponto de declarar este seu amor inseparável a Cristo.
Por causa deste amor, o Senhor tornou-se o centro da sua vida; nada o separou do amor a Cristo: nem as perseguições, as enfermidades, as traições, todas as vicissitudes da sua vida. O amor a Cristo era seu ponto de referência. E o Papa acrescentou:
“Sem o amor de Cristo, sem viver este amor, sem reconhecê-lo, nutrir-nos deste amor, não podemos ser cristãos. O cristão é aquele que se sente atraído pelo olhar do Senhor, se sente amado e salvo pelo Senhor até o fim”.
Depois desta relação de amor de Paulo com Cristo, o Pontífice citou um segundo aspecto, extraído da Liturgia da Palavra de hoje: a “tristeza de Jesus” ao olhar Jerusalém e ao chorar por ela. Jerusalém não havia entendido o amor e a ternura de Deus. Ela não soube ser fiel a Jesus, não se deixou amar e tampouco amou o Senhor. Aliás, o rejeitou. E o Papa explicou:
“Estes dois ícones de hoje: por um lado, Paulo, que permaneceu fiel ao amor de Jesus, até o fim, suportando tudo por amor. Não obstante, sentia-se pecador, mas, ao mesmo tempo amado pelo Senhor. Por outro, a cidade e o povo infiel, que não aceita o amor de Jesus ou o aceita à metade, segundo a própria conveniência”.
Por isso, o Bispo de Roma exortou os fiéis presentes na celebração Eucarística, a imitarem a figura de São Paulo, a sua coragem, que vem do amor a Jesus; a contemplarem a fidelidade do Apóstolo e a infidelidade de Jerusalém. E concluiu: que o bem-aventurado João Paulo II nos ajude a imitar o amor que o Apóstolo Paulo nutria por Jesus. (Sedoc-MT)
(Fonte: 'news.va' com adaptação)
Vídeo da ocasião em italiano
"Esposos, que se veja que vos amais"
No sábado, dia 26 de
outubro, o Prelado do Opus Dei teve uma tertúlia com 3.000 pessoas em Roma. As perguntas
que lhe fizeram foram sobre a família, a educação e a transmissão da fé.
“Rezai pelo Papa. Não quis nada para si próprio, deseja unicamente a nossa
ajuda, o nosso carinho e isto deve levar-nos a rezar todos os dias por ele”.
Com estas palavras, D. Javier Echevarría iniciou o encontro com mais de 3.000
pessoas no Grande Teatro de Roma no passado dia 26.
À pergunta de um estudante de Filosofia, que queria saber como responder ao
apelo à evangelização do Papa
Francisco, disse: “O Papa convidou-nos a chegar às periferias do mundo. É
muito importante que ajudemos os mais necessitados, que visitemos os doentes,
que cheguemos também às periferias que estão perto de nós”.
“Vamos para junto das pessoas, com a humildade de quem se coloca ao
serviço dos outros sem esperar nada. Não para ensinar, mas para aprender dos
outros”.
O Prelado indicou como exemplo a disponibilidade do Papa Francisco, “que chegou
a Roma para participar no Conclave com a ideia de estar aqui alguns dias e
depois regressar a Buenos Aires. Não esperava ser eleito, e afinal, está a
dar-se completamente, metendo toda a sua vida no novo serviço a que foi
chamado”.
Um casal fez-lhe uma pergunta sobre a responsabilidade dos pais no crescimento
humano e espiritual dos filhos. “Para fazer apostolado com outros casais e com
os filhos – disse o Prelado – é necessário, em primeiro lugar, amar o cônjuge,
criar uma relação onde o amor cresça dia após dia, um amor que os outros possam
ver com os seus próprios olhos: onde os factos deixem ver que cada dia o marido
ama mais a mulher e vice-versa”.
“Os filhos têm que ver que vos amais, bem como têm também que o ver outros
casais amigos. Recordai que a vocação para o matrimónio não é uma vocação de
menos importância do que a vocação para a vida consagrada ou para o sacerdócio,
porque a quis Deus para a maior parte dos seus filhos”.
A última pergunta serviu para recordar D. Álvaro del Portillo, que
será beatificado proximamente: “Fazia-se amar pela sua disponibilidade e
amabilidade. Uma vez, quando era universitário, foi atacado quando regressava
de dar uma aula de catequese num bairro periférico de Madrid. Feriram-no na
cabeça com uma chave-inglesa. Essa ferida, durante muitos anos, causava-lhe
dores de cabeça periódicas muito fortes, mas ele sabia transformar essa dor num
sacrifício para Deus e, assim, oferecia-as pelas suas intenções”.
No final da tertúlia, D. Javier cumprimentou alguns casais com os seus filhos,
muitos dos quais o informaram de que iriam também participar na Jornada das
Famílias, convocada pelo Santo Padre, nessa mesma tarde na Praça de São Pedro.
Jesus e Maria vistos no Google Earth (será que é verdade? Não deixa de ser impressionante)
O Google Earth parece ter ‘apanhado’ uma imagem de Jesus e Maria, na Suíça.
Segundo o jornal inglês ‘The Mirror’, este programa que capta imagens tridimensionais do planeta ‘mostra’ duas figuras no céu. A primeira, à esquerda, parece ser a imagem de Jesus, com uma veste comprida e escura, e a segunda parece ser uma mulher, semelhante à imagem da Virgem Maria, com uma roupa em tons de branco e cor-de-rosa e que parece estar com a cabeça baixa e com as mãos juntas como se estivesse a rezar.
Esta imagem foi captada numa auto-estrada perto de Walenseem, na Suíça e está longe de ser a única imagem ‘estranha’ que aparece no Google Earth.
SOL AQUI
Sem fé, inútil esperar conseguir qualquer conforto espiritual...
Que suporte poderia dar a Sagrada Escritura a alguém que não acreditasse que ela é a Palavra de Deus e que essa Palavra é verdadeira? Encontra-se nela bem pouco proveito se não se acredita que é a Palavra de Deus ou se, mesmo admitindo-o, se pensa que ela pode conter erros! Segundo a fé é mais ou menos forte, assim as palavras da Sagrada Escritura farão mais ou menos bem. Esta virtude da fé, nenhum homem a pode adquirir por si mesmo, nem a pode dar a outro... A fé é um dom gratuito de Deus e, tal como diz S. Tiago: "Todo o bem, toda a perfeição vem-nos do alto, do Pai das luzes" (Tg 1,17). É por isso que nós, que por muitas razões sentimos que a nossa fé é fraca, Lhe pedimos que a fortaleça.
(Diálogo do Reconforto nas Tribulações - São Tomás Moro)
Saber abrir o caminho a Deus
«Mesmo para as pessoas crentes, totalmente abertas a Deus, as palavras divinas não são à primeira vista compreensíveis e esclarecedoras. Quem pede à mensagem cristã a compreensão imediata do que é banal, fecha o caminho a Deus. Onde não há humildade do mistério acolhido, a paciência que recebe em si, conserva e se deixa lentamente abrir ao que não se compreende, aí a semente da Palavra caiu sobre a pedra; não encontro a boa terra».
(Joseph Ratzinger in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
São José esteve casado por segunda vez? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
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A civilização da imagem
Em certo país, existia um quartel militar perto de uma aldeia. No meio do pátio desse quartel estava um banco de madeira. Era um banco simples, branco e sem nada de especial. E junto desse banco estava um soldado de guarda. Fazia guarda de dia e de noite. Ninguém no quartel sabia porque se fazia guarda junto a esse banco. Mas fazia-se. Os oficiais transmitiam a ordem e os soldados obedeciam. Ninguém duvidava. Ninguém perguntava. Era assim.
Até que um dia foi trabalhar para aquele quartel um oficial que era diferente. Tinha o mau costume de perguntar o que ninguém perguntava. Perguntou porque se fazia guarda junto a esse banco. Responderam-lhe que era algo que sempre se tinha feito assim. Era uma ordem que se cumpria há muito tempo e funcionava. Logo, não podia estar errada. O oficial pediu então para ver a ordem escrita. Foi necessária uma pesquisa profunda nos arquivos do quartel, que já estavam cheios de pó. Por fim, alguém conseguiu encontrá-la. Dezoito anos, três meses e cinco dias atrás, um coronel tinha mandado que ficasse um soldado de guarda junto a esse banco. Aí estava a ordem. O motivo, escrito em baixo com letra pequena, era que o banco estava recém-pintado e havia o perigo de alguém se sentar.
Esta história pode ajudar-nos a reflectir sobre a importância da actividade de pensar. A importância de não actuarmos com o argumento de que sempre se fez assim. Porque pensar é útil. Pensar é necessário. E pensar com calma revela-se, com frequência, algo profundamente eficaz. Algo que evita a perda de muito tempo. Quantas vezes temos a sensação de que uma coisa correu mal porque não pensámos bem antes de actuar? Porque não actuámos com ponderação? Porque nos deixámos levar pelo imediato?
Este frenesim está muito relacionado com a civilização da imagem na qual vivemos. É um facto que muitas pessoas vêem muitas imagens e lêem pouco ou quase nada. Não porque sejam analfabetas, mas porque parece mais fácil adquirir conhecimentos assim. Assusta conhecer pessoas que passam horas diante da televisão e nem consideram a possibilidade de abrir um livro. «Se uma imagem vale por mil palavras, qual é a utilidade da leitura? Se já vi o filme, para que é que vou ler o livro?».
E esta importância excessiva dada à imagem em detrimento da palavra explica em parte o pensamento débil de muitos. Porque a actividade de pensar articula-se com palavras. Palavras que chegam ao fundo do espírito, que convidam à reflexão e despertam a inteligência. Uma das características mais habituais daqueles que lêem pouco é a pobreza de vocabulário. E isso produz uma pobreza de pensamento. Uma facilidade para actuar como todos. Uma propensão para deixar-se manipular por slogans simplistas. Uma dificuldade para transmitir o próprio pensamento com palavras adequadas. E quem não sabe transmitir aquilo que pensa, o mais provável é que não pense bem.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Imaculado Coração de Maria, solenidade em Angola
Esta memória ao Imaculado Coração de Maria não é nova na Igreja; tem as suas profundas raízes no Evangelho que repetidamente chama a nossa atenção para o Coração da Mãe de Deus. Por isto, na Tradição Viva da Igreja encontramos esta devoção confirmada pelos Santos Padres, Místicos da Idade Média, Santos, Teólogos e Papas como João Paulo II.
"Depois ele desceu com eles para Nazaré; era-lhes submisso; e a sua mãe guardava todos esses acontecimentos em seu coração". Este relato bíblico que se encontra no Evangelho segundo São Lucas, une-se ao canto de louvor entoado por Maria, o Magnificat; a compaixão e intercessão diante do vinho que havia acabado e a presença de Maria de pé junto a Cruz, revelam-nos a sintonia do Imaculado Coração de Maria para com o Sagrado Coração de Jesus.
Entre os santos, São João Eudes destacou-se como apóstolo desta devoção e, entre os Papas que propagaram esta devoção, destaca-se Pio XII que em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.
As aparições de Nossa Senhora em Fátima no ano de 1917, de tal forma espalharam a devoção ao Coração de Maria que o Cardeal Cerejeira disse um dia: "Qual é precisamente a mensagem de Fátima? Creio que poderá resumir-se nestes termos: a manifestação do Coração Imaculado de Maria ao mundo actual, para o salvar". Desta forma, pudemos conhecer que o Pai e Jesus querem estabelecer no mundo inteiro a devoção ao Imaculado Coração, que se encontra fundamentada na Consagração e Reparação a este Coração que "no final triunfará".
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Herodes quer matar-te.»
Concílio Vaticano II
Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs «Nostra Aetate», § 4 (rev)
Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs «Nostra Aetate», § 4 (rev)
Segundo o testemunho da Sagrada Escritura, Jerusalém não conheceu o tempo em que foi visitada (Lc 19,44), e os judeus, em grande parte, não receberam o Evangelho; antes, não poucos se opuseram à sua difusão. No entanto, segundo o Apóstolo, os judeus continuam ainda, por causa dos patriarcas, a ser muito amados de Deus, cujos dons e cuja vocação não conhecem arrependimento (Rom 11,28ss). Com os profetas e o mesmo Apóstolo, a Igreja espera por aquele dia, só de Deus conhecido, em que todos os povos invocarão a Deus com uma só voz e «O servirão debaixo dum mesmo jugo» (Sof 3,9).
Sendo assim tão grande o património espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com um diálogo fraterno.
Ainda que as autoridades dos judeus e os seus sequazes tenham urgido a condenação de Cristo à morte, não se pode todavia imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do nosso tempo, o que na sua Paixão se perpetrou. E embora a Igreja seja o novo Povo de Deus, nem por isso os judeus devem ser apresentados como reprovados por Deus e malditos, como se tal coisa se concluísse da Sagrada Escritura. Procurem todos, por isso, evitar que, tanto na catequese como na pregação da palavra de Deus, se ensine seja o que for que não esteja conforme com a verdade evangélica e com o espírito de Cristo.
Além disso, a Igreja, que reprova quaisquer perseguições contra quaisquer homens, lembrada do seu comum património com os judeus, e levada não por razões políticas mas pela religiosa caridade evangélica, deplora todos os ódios, perseguições e manifestações de anti-semitismo, seja qual for o tempo em que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu contra os judeus. De resto, como a Igreja sempre ensinou e ensina, Cristo sofreu, voluntariamente e com imenso amor, a sua Paixão e morte pelos pecados de todos os homens, para que todos alcancem a salvação. O dever da Igreja, ao pregar, é portanto anunciar a cruz de Cristo como sinal do amor universal de Deus e como fonte de toda a graça.
Sendo assim tão grande o património espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com um diálogo fraterno.
Ainda que as autoridades dos judeus e os seus sequazes tenham urgido a condenação de Cristo à morte, não se pode todavia imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do nosso tempo, o que na sua Paixão se perpetrou. E embora a Igreja seja o novo Povo de Deus, nem por isso os judeus devem ser apresentados como reprovados por Deus e malditos, como se tal coisa se concluísse da Sagrada Escritura. Procurem todos, por isso, evitar que, tanto na catequese como na pregação da palavra de Deus, se ensine seja o que for que não esteja conforme com a verdade evangélica e com o espírito de Cristo.
Além disso, a Igreja, que reprova quaisquer perseguições contra quaisquer homens, lembrada do seu comum património com os judeus, e levada não por razões políticas mas pela religiosa caridade evangélica, deplora todos os ódios, perseguições e manifestações de anti-semitismo, seja qual for o tempo em que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu contra os judeus. De resto, como a Igreja sempre ensinou e ensina, Cristo sofreu, voluntariamente e com imenso amor, a sua Paixão e morte pelos pecados de todos os homens, para que todos alcancem a salvação. O dever da Igreja, ao pregar, é portanto anunciar a cruz de Cristo como sinal do amor universal de Deus e como fonte de toda a graça.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 31 de outubro de 2013
No mesmo dia alguns dos fariseus foram dizer-Lhe: «Sai e vai-Te daqui porque Herodes quer matar-Te». Ele respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Eis que Eu expulso os demónios e faço curas hoje e amanhã, e ao terceiro dia atinjo o Meu termo. Importa, contudo, que Eu caminhe ainda hoje, amanhã e no dia seguinte; porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. «Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes quis juntar os teus filhos como a galinha recolhe os seus pintainhos debaixo das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa vos será deixada deserta. Digo-vos que não Me vereis, até que venha o dia em que digais: “Bendito O que vem em nome do Senhor”».
Lc 13, 31-35
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
A comunhão dos Santos
Queridos irmãos e irmãs,
A comunhão dos santos, esta belíssima realidade da nossa fé, pode se entender em dois sentidos: comunhão nas coisas santas e comunhão entre as pessoas santas, ou seja, todos aqueles que pertencem a Cristo. Este segundo sentido nos lembra que a comunhão dos santos tem como modelo a relação de amor que existe entre Cristo e o Pai no Espírito Santo: é o amor de Deus que nos une e purifica dos nossos egoísmos, dos nossos juízos e das nossas divisões internas e externas. Ao mesmo tempo, também experimentamos que a comunhão com os irmãos nos leva à comunhão com Deus. De fato, nos momentos de incerteza e mesmo de dúvida, precisamos do apoio da fé dos demais. Finalmente, é importante lembrar que a comunhão dos santos não acaba com a morte: todos os batizados aqui na terra, as almas do Purgatório e os santos que estão no Paraíso formam uma grande família, que se mantem unida através da intercessão de uns pelos outros.
Papa Francisco - Audiência geral de 30-10-2013
«Quando virdes Abraão, Isaac, Jacob e todos os profetas no Reino de Deus.»
Concílio Vaticano II
Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs «Nostra Aetate», § 4
Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs «Nostra Aetate», § 4
Sondando o mistério da Igreja, este sagrado Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão. Com efeito, a Igreja de Cristo reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas. Professa que todos os cristãos, filhos de Abraão segundo a fé (Gal 3,7), estão incluídos na vocação deste patriarca, e que a salvação da Igreja foi misticamente prefigurada no êxodo do povo escolhido da terra da escravidão. A Igreja não pode, por isso, esquecer que foi por meio desse povo, com o qual Deus Se dignou, na sua inefável misericórdia, estabelecer a antiga Aliança, que ela recebeu a revelação do Antigo Testamento e se alimenta da raiz da oliveira mansa, na qual foram enxertados os ramos da oliveira brava, os gentios (Rom 11,17ss). Com efeito, a Igreja acredita que Cristo, nossa paz, reconciliou pela cruz os judeus e os gentios, de ambos fazendo um só, em Si mesmo (Ef 2,14ss).
Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom 9,4-5), Filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo.
Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom 9,4-5), Filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 30 de outubro de 2013
Ia pelas cidades e aldeias ensinando, e caminhando para Jerusalém. Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu-lhes: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão. Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, vós, estando fora, começareis a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos. Ele vos responderá: Não sei donde sois. Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença, tu ensinaste nas nossas praças. Ele vos dirá: Não sei donde sois; “afastai-vos de mim vós todos os que praticais a iniquidade”. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob, e todos os profetas no reino de Deus, e vós serdes expulsos para fora. Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e se sentarão à mesa do reino de Deus. Então haverá últimos que serão os primeiros, e primeiros que serão os últimos».
Lc 13, 22-30
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Por que será? Talvez os inimputáveis cortes na saúde possam dar a voz e assumirem-se!
Segundo as estatísticas demográficas do INE divulgadas hoje
(Fonte: ‘Diário Digital’ AQUI)
O número de mortes aumentou 4,6 por cento, passando de 102.848 em 2011 para 107.612 em 2012.
Da totalidade de óbitos, 68,8 por cento ocorreram em pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos (66,8 por cento em 2011).
A taxa bruta de mortalidade passou de 9,7 óbitos por mil habitantes, em 2011, para 10,2 óbitos por mil habitantes, em 2012 e a taxa de mortalidade infantil foi de 3,4 óbitos por mil nados vivos, subindo ligeiramente face a 2011 (3,1 óbitos por mil nados vivos).
(Fonte: ‘Diário Digital’ AQUI)
29Out 18h: Prof. José Tolentino Mendonça e Drª isabel Galriça Neto apresentam "Velai Comigo"
Auditório
A1, no Edificio Norte da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa
(o mais
antigo da católica, não o da biblioteca João Paulo II, não o da faculdade de
economia...)
A COMUNHÃO DOS CASAIS EM “SITUAÇÕES ESPECIAIS”
Depois dos vários textos sobre as “situações especiais” dos casais divorciados e “recasados”, cabe uma palavra de confiança, uma palavra de fé.
Não vamos analisar novamente os textos aqui publicados, mas vamos tentar “mostrar” caminho que os casais que vivem essas situações podem fazer, vivendo a Igreja, em Igreja, sendo Igreja.
Sabemos pela experiência, (e também por experiência própria), que uma, (ou talvez a maior), das dificuldades que se lhes apresentam, é o facto de não poderem comungar o Corpo e Sangue do Senhor, na hóstia consagrada.
É realmente um “peso” grande que vivem estes casais, e que compreensivelmente os incomoda e por vezes até revolta de algum modo.
Obviamente, falamos, dos casais nessas situações que querem viver a fé em Igreja e em comunhão de Igreja.
Poderíamos escrever sobre as diversas condições que a cada um se apresentam, (pois sabemos bem que cada caso é um caso), mas vamos apenas reflectir sobre a generalidade desta situação, que impede doutrinalmente a comunhão eucaristica aos casais nestas situações.
Não vamos também escrever sobre as razões de tal impedimento, até porque as mesmas já foram de alguma forma explicadas nos textos anteriormente publicados.
Ora se aos casais referidos é vedada a comunhão eucarística, não é de modo nenhum vedada a participação/celebração na Eucaristia, nem a sua participação construtiva e activa em Igreja e na Igreja.
Estes casais, ao participarem/celebrarem a Eucaristia, podem e devem, na altura da comunhão eucarística, fazer a sua comunhão espiritual.
E esta comunhão espiritual, bem vivida e participada, tem um valor intenso e os seus frutos são também visíveis na vida daqueles que a praticam.
A comunhão espiritual pressupõe, ou melhor deve conter, três elementos que lhe são essenciais:
1 – O desejo de se alimentar de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que assim se quis dar ao homem como alimento divino.
Ao desejar a comunhão como alimento divino, aqueles que vivem esta forma de comunhão vivem um intenso acto de desejo de Deus, de Jesus Cristo.
E «quem procura, encontra»!
Não podemos nós adorar a Deus, mesmo sem estarmos frente ao sacrário ou numa igreja?
Não é fruto do nosso profundo desejo de Deus essa adoração?
E não acreditamos nós que Ele não deixa de nos ouvir, que Ele não deixa de nos acompanhar, que Ele não deixa de se unir a nós, se esse é o nosso profundo desejo em «espírito e verdade»?
2 – É uma vivência da fé, porque aqueles que vivem esta forma de comunhão acreditam profundamente que Jesus Cristo está presente na hóstia consagrada e como tal, crêem no Mistério maior da nossa fé.
Não O podem ver, mas Ele é-lhes mostrado com os “olhos” da fé, e portanto, torna-se presente naquele acto de profundo desejo de Deus, quase podendo afirmar que ainda somos mais atraídos por Ele e para Ele.
Não acreditamos nós que Jesus Cristo se faz realmente presente na consagração das espécies, na Eucaristia?
E no entanto não O tocamos, não O vemos, mas se n’Ele acreditamos, também com Ele vivemos e d’Ele nos alimentamos, ainda que seja espiritualmente.
3 – É assim também, porque O desejamos, porque n’Ele acreditamos, um acto de amor.
Um acto de amor não só ao nosso Deus, mas também um acto de amor aos nossos irmãos, porque neste desejo de Deus provocado pelo amor, vem sempre um desejo de amar os outros como Ele nos ama.
Reparemos que mesmo a anteceder a comunhão, todos dizemos a frase do centurião: «Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e eu serei salvo.»
O centurião acreditou, mesmo sem a presença física de Jesus junto do seu servo!
E diz-nos o Evangelho que Jesus Cristo ficou admirado com a fé daquele homem!
E diz-nos ainda que o servo ficou curado!
Os frutos da comunhão espiritual são por demais evidentes e ainda mais se nos lembrarmos que não há verdadeira comunhão eucarística se não houver ao mesmo tempo comunhão espiritual.
Mas há ainda um fruto da comunhão espiritual que gostaríamos de deixar para reflexão, e que é a obediência, o acto de obedecer à Doutrina que a Igreja nos ensina.
Obediência é hoje uma palavra mal vista, quase como um sinónimo de fraqueza, quando afinal a obediência é um extraordinário acto de humildade, de maturidade e de entrega.
E ainda mais, porque esta obediência em Igreja e na Igreja, é um profundo acto de amor a Deus e à Igreja que Ele mesmo quis instituir para nos guiar.
E o caminho da obediência torna-nos dóceis à vontade de Deus e à Doutrina da Igreja, e, sendo dóceis por amor, encontramos nessa docilidade obediente a alegria de nos sabermos filhos de Deus, membros da Igreja, testemunhas de Cristo, mesmo apesar das “situações especiais” que possamos viver.
E nesse testemunho de obediente alegria, ajudamos os outros que estejam na mesma situação a perceberem que o caminho que a Igreja nos propõe, é o caminho de Deus, rico de amor e misericórdia, que se faz presente naqueles e para aqueles que O procuram de todo o coração.
Sou testemunha na minha vida daquilo que aqui escrevi.
Marinha Grande, 16 de Outubro de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
Nota:
Na sequência de vários documentos da Igreja, (sobre as situações especiais vividas por casais), publicadas no "Grãos de Areia", boletim da paróquia da Marinha Grande, foi publicado este meu texto no número do boletim saído este fim de semana.
Difícil é fazer bem (excerto escrito há um ano e plenamente atual)
Vivemos tempos dolorosos, com Portugal enfrentando desafios históricos. São compreensíveis discussões, protestos, até tumultos. Apesar disso, alguns extremos verbais de pessoas responsáveis degradam o debate político. Compreende-se a irritação, mas espanta a falta de sensatez e nível democrático. Precisamente porque o momento é doloroso tem de haver recato.
(…)
Cada um tem as opiniões que quiser, e em tempos dolorosos elas tendem a extremar-se. Apesar disso surpreende a falta de sensibilidade a alguns pontos elementares. Os economistas que zurzem tão violentamente a orientação do Governo conhecem como poucos a situação delicada em que o país se encontra. Sabem perfeitamente como é mínima a margem de manobra que nos é permitida. A condição do actual ministro das Finanças é a mais limitada e restrita de todos detentores do cargo nas últimas décadas, precisamente por causa dos erros cometidos nessas décadas.
(…)
Cada um tem as opiniões que quiser, e em tempos dolorosos elas tendem a extremar-se. Apesar disso surpreende a falta de sensibilidade a alguns pontos elementares. Os economistas que zurzem tão violentamente a orientação do Governo conhecem como poucos a situação delicada em que o país se encontra. Sabem perfeitamente como é mínima a margem de manobra que nos é permitida. A condição do actual ministro das Finanças é a mais limitada e restrita de todos detentores do cargo nas últimas décadas, precisamente por causa dos erros cometidos nessas décadas.
O Orçamento em discussão nasce totalmente espartilhado, preso ao Memorando de Entendimento, que foi concebido, não por forças maléficas, mas pelos nossos parceiros europeus e pela instituição mundial mais experiente em ajustamento de economias. A reestruturação é indispensável e inevitavelmente dolorosa. O compromisso assinado, vinculativo em termos nacionais e aceite pelas forças políticas responsáveis, exigia um défice de 3% em 2013. Na última revisão o limite foi ajustado para 4.5%, concedendo na prática mais um ano de folga ao país.
Compreende-se a irritação dos ex-ministros, mas lamenta-se a falta de comedimento e autocontrolo. Eles próprios ouviram no seu tempo frases desse tipo, mas nunca na boca de antecessores. A sua experiência ensinou-lhes como a retórica exagerada pode ser devastadora. Têm consciência que expressões como as que disseram, não contribuindo em nada para resolver as dificuldades, ajudam pelo contrário a aumentar a animosidade, incerteza e desequilíbrio nacionais. Críticas há muitas, e até há alternativas. São é piores. Todas as soluções passam por pedir renegociação das condições, o que manifesta não haver escolha.
A discordância é saudável e o debate democrático. Mas quando as coisas serenarem, será difícil entender como pessoas responsáveis sugeriram revoluções violentas, assassinatos políticos ou que o Orçamento nos mata a todos. É tão fácil dizer mal. Difícil mesmo é fazer bem.
João César da Neves in DN online em 2012 AQUI
Maria (3)
N. Sra. do Amor Formoso Campus Univ. de Navarra |
«Porque o “sim” de Maria é tão imaculado e perfeito, a sua imitação e veneração não constitui qualquer espécie de espiritualidade separada. É o contrário que há que dizer: nenhuma espiritualidade aprovada na Igreja pode permitir-se chegar a Deus passando ao lado deste modelo de perfeição cristã e não sendo também mariana.»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
Ser o fermento na massa
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre os Actos dos Apóstolos, n° 20
Homilias sobre os Actos dos Apóstolos, n° 20
Haverá coisa mais ridícula que um cristão que não se preocupa com os outros? Não tomes como pretexto a tua pobreza: a viúva que colocou duas moedas na caixa das esmolas do Templo (Mc 12,42) insurgir-se-ia contra ti; assim como Pedro, que dizia ao coxo: «Não tenho ouro nem prata» (At 3,6); e Paulo, que era tão pobre que muitas vezes passava fome. Não recorras à tua condição social, pois os apóstolos também eram humildes e de baixa condição. Não invoques a tua ignorância, porque eles eram homens iletrados. Mesmo que fosses escravo ou fugitivo, poderias sempre fazer o que depende de ti. Foi o que sucedeu com Onésimo, que é elogiado por Paulo (Flm; Col 4,9). A tua saúde é frágil? Também a de Timóteo o era. Sim, independentemente do que somos, todos podemos ser úteis ao nosso próximo, se quisermos verdadeiramente fazer o que está dentro das nossas possibilidades.
Vês como as árvores da floresta estão vigorosas, belas, elegantes? E no entanto, nos nossos jardins, preferimos árvores de fruto ou oliveiras cobertas de frutos. Belas árvores estéreis […], tal como os homens que apenas têm em conta os seus próprios interesses. […]
Se a levedura não faz levedar a massa, não é verdadeiro fermento. Se um perfume não inebria os que se aproximam, poderemos dizer que é um perfume? Não digas que é impossível exercer boa influência nos outros porque, se és verdadeiramente cristão, é impossível que não aconteça nada; isso faz parte da própria essência do cristão. […] Seria tão contraditório dizer que um cristão não pode ser útil ao seu próximo como negar ao sol a possibilidade de iluminar e aquecer.
Vês como as árvores da floresta estão vigorosas, belas, elegantes? E no entanto, nos nossos jardins, preferimos árvores de fruto ou oliveiras cobertas de frutos. Belas árvores estéreis […], tal como os homens que apenas têm em conta os seus próprios interesses. […]
Se a levedura não faz levedar a massa, não é verdadeiro fermento. Se um perfume não inebria os que se aproximam, poderemos dizer que é um perfume? Não digas que é impossível exercer boa influência nos outros porque, se és verdadeiramente cristão, é impossível que não aconteça nada; isso faz parte da própria essência do cristão. […] Seria tão contraditório dizer que um cristão não pode ser útil ao seu próximo como negar ao sol a possibilidade de iluminar e aquecer.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 29 de outubro de 2013
Dizia também: «A que é semelhante o reino de Deus; a que o compararei? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou na sua horta; cresceu, tornou-se uma árvore, e as aves do céu repousaram nos seus ramos». Disse outra vez: «A que direi que o reino de Deus é semelhante? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha, até que tudo ficasse levedado».
Lc 13, 18-21
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Nós irmãos devemos rezar uns pelos outros
Jesus continua a rezar e a interceder por nós, mostrando ao Pai o preço da nossa salvação que são as suas chagas. O Papa Francisco na sua homilia na Casa de Santa Marta na manhã desta segunda-feira colocou no centro da sua reflexão a passagem do Evangelho em que Jesus reza toda a noite antes de escolher os doze apóstolos. Segundo o Santo Padre são as três relações de Jesus: Jesus com o Pai; Jesus com os Apóstolo e Jesus com a gente. Jesus rezava ao Pai para os Apóstolos e pela gente:
“É o intercessor, aquele que reza, e reza a Deus connosco e perante nós. Jesus salvou-nos, fez esta grande oração, o seu sacrifício, a sua vida, para salvar-nos, para justificar-nos: somos justos graças a Ele. Agora foi-se e reza. Mas Jesus é um espírito? Jesus não é um espírito! Jesus é uma pessoa, é um homem, com carne como a nossa, mas na glória. Jesus tem as chagas nas suas mãos, nos seus pés, nos seu lado e quando reza mostra ao Pai este preço da justificação e reza por nós como se dissesse: Mas Pai que não se perca isto!”
“Num primeiro tempo, Ele fez a redenção, justificou-nos a todos: mas agora o que é que faz? Intercede, reza por nós. Eu penso naquilo que terá sentido Pedro quando renegou Jesus e depois ao olhar para Ele chorou. Sentiu que aquilo que Jesus tinha dito era verdade: tinha rezado por ele e por isso podia chorar, podia arrepender-se. Tantas vezes, entre nós dizemos: Reza por mim! Preciso disso, tenho tantos problemas, tantas coisas, reza por mim. E isto é bom, porque nós irmãos devemos rezar uns pelos outros.”
A Jesus devemos confiar os nosso problemas e a nossa vida - disse o Papa Francisco – que afirmou que o Senhor reza ao Pai mostrando as suas chagas que são o preço da nossa justiça:
“Ele reza por mim; Ele reza por todos nós e reza corajosamente porque mostra ao Pai o preço da nossa justiça: as suas chagas. Pensemos muito nisto e agradeçamos ao Senhor. Rezemos por termos um irmão que reza connosco, por nós e intercede por nós. E falemos com Jesus dizendo: Senhor tu és o intercessor, Tu salvaste-me e justificaste-me. Mas agora reza por mim. É confiar os nossos problemas, a nossa vida, tantas coisas a Ele, para que Ele os leve ao Pai.” (RS)
(Fonte: 'news.va')
O povo e os sábios (excerto)
Um dos grandes mistérios da situação portuguesa é que inúmeros dirigentes e intelectuais antecipam e incitam à revolta e ao tumulto social enquanto o País permanece sereno e ordeiro. Ambos os factos são estranhos. Como os analistas mostram razões ponderosas, o povo deve saber algo que eles ignoram.
(...)
Apesar das atoardas dos sábios, os portugueses entendem bem o longo delírio colectivo, onde todos obtivemos ganhos excelentes, pagos com dívida externa que agora temos de liquidar. O processo é difícil porque, depois de as termos, essas exigências ficam indispensáveis e inalienáveis. Mas vivemos felizes sem elas durante gerações.
É verdade que também houve erros e crimes, que devem ser punidos, e nem sempre são. Muitas vergonhas, como o BPN, continuam isentas. Também agora, neste difícil ajustamento, ocorrem novos lapsos e abusos. Mas é importante entender que tudo isso não chega para explicar um problema deste tamanho, só atingível com a participação de todo o País. Dizê-lo gera sempre a acusação injusta de desculpar os corruptos e incompetentes que nos meteram no buraco. Mas isso é tolice. Não se deseja aliviar culpados mas promover a indispensável solidariedade social no sofrimento. Não só porque realmente todos aproveitámos da longa festa, mas também porque a raiva é sempre má conselheira.
A terceira coisa que a população entende bem e tantos sábios teimam em ocultar é que revolta e repúdio da troika e dívida aumentariam a austeridade, não a reduziriam. É preciso equilibrar as contas e os milhões da ajuda permitem aliviar e adiar esses cortes que, mesmo assim, são pesadíssimos. Seriam bem piores sem apoio. Além disso, a única hipótese de o País voltar ao normal é reganhar a credibilidade e a honestidade de bom pagador.
Nem as alternativas míticas de crescimento que tantos inventam nem a revolta que levianamente insistem em antecipar resolveriam a questão. A escolha actual é entre um caminho duro e exigente, com aperto e mudança de vida, para voltarmos ao desafogo, ou o estatuto de pária internacional, aparentemente aliviado da dívida, mas deixando de ser país respeitável. Além de continuar a apertar o cinto porque, afinal, até esquecendo os juros, o Estado ainda gasta mais do que tem.
É espantoso que o povo entenda isto suportando serenamente os cortes. Mas ainda mais do que os sábios, não.
João César das Neves in DN online texto completo AQUI
Maria (2)
Torreciudad |
«Maria sabe (…), ao louvar no Magnificat os grandes feitos de Deus nela, feitos, que de então em diante, serão reconhecidos por todas as gerações de tal forma que ela, Maria, se dita pura e simplesmente a Bem-aventurada.»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
Uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon, que acorrera para O ouvir
Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 24-25 (rev)
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 24-25 (rev)
Os bispos, enquanto sucessores dos Apóstolos, recebem do Senhor, a Quem foi dado todo o poder no céu e na terra, a missão de ensinar todos os povos e de pregar o Evangelho a toda a criatura, para que todos os homens se salvem pela fé, pelo baptismo e pelo cumprimento dos mandamentos (cf Mt 28,18; Mc 16,15-16; At 26,17ss). Para realizar esta missão, Cristo Nosso Senhor prometeu o Espírito Santo aos Apóstolos e enviou-O do céu no dia de Pentecostes para que, com o seu poder, eles fossem testemunhas perante as nações, os povos e os reis, até aos confins da terra (cf At 1,8; 2,1ss; 9,15). Este encargo que o Senhor confiou aos pastores do seu povo é um verdadeiro serviço, significativamente chamado «diaconia» ou ministério. […]
Entre os principais encargos dos bispos ocupa lugar preeminente a pregação do Evangelho; com efeito, os bispos são os arautos da fé que para Deus conduzem novos discípulos. Dotados da autoridade de Cristo, são doutores autênticos, que pregam ao povo a eles confiado a fé que se deve crer e aplicar na vida prática; ilustrando-a sob a luz do Espírito Santo e tirando do tesoiro da Revelação coisas novas e antigas (cf Mt 13,52), fazem-no frutificar e solicitamente afastam os erros que ameaçam o seu rebanho (cf 2Tim 4,1-4). Ensinando em comunhão com o Romano Pontífice, devem por todos ser venerados como testemunhas da verdade divina e católica. E os fiéis devem conformar-se ao parecer que o seu bispo emite em nome de Cristo sobre matéria de fé ou costumes, aderindo a ele com religioso acatamento.
Entre os principais encargos dos bispos ocupa lugar preeminente a pregação do Evangelho; com efeito, os bispos são os arautos da fé que para Deus conduzem novos discípulos. Dotados da autoridade de Cristo, são doutores autênticos, que pregam ao povo a eles confiado a fé que se deve crer e aplicar na vida prática; ilustrando-a sob a luz do Espírito Santo e tirando do tesoiro da Revelação coisas novas e antigas (cf Mt 13,52), fazem-no frutificar e solicitamente afastam os erros que ameaçam o seu rebanho (cf 2Tim 4,1-4). Ensinando em comunhão com o Romano Pontífice, devem por todos ser venerados como testemunhas da verdade divina e católica. E os fiéis devem conformar-se ao parecer que o seu bispo emite em nome de Cristo sobre matéria de fé ou costumes, aderindo a ele com religioso acatamento.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 28 de outubro de 2013
Naqueles dias Jesus retirou-se para o monte a orar, e passou toda a noite em oração a Deus. Quando se fez dia, chamou os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro, seu irmão André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Simão, chamado o Zelote, Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. Descendo com eles, parou numa planície. Estava lá um grande número dos Seus discípulos e uma grande multidão de povo de toda a Judeia, de Jerusalém, do litoral de Tiro e de Sidónia, que tinham vindo para O ouvir, e para ser curados das suas doenças. Os que eram atormentados pelos espíritos imundos ficavam também curados. Todo o povo procurava tocá-l'O, porque saía d'Ele uma virtude que os curava a todos.
Lc 6, 12-19
domingo, 27 de outubro de 2013
16 e 23 Nov 14h30 - Lisboa - Curso de Métodos Naturais de Planeamento Familiar - Auditório da Rádio Renascença
Curso de Métodos Naturais de Planeamento Familiar
16 e 23 Novembro das 14h30 às 19h
Auditório da Rádio Renascença: Rua Ivens, 14 Lisboa
ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA E SOCIEDADE / Horário: 9h30 - 13h30 / Rua Viriato, 23, 6º Drt - 1050-234 LISBOA / Tel/Fax: 21 314 95 85
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