O Papa Francisco presidiu hoje à missa na capela da Casa de Santa Marta, onde está alojada, na presença de membros da Polícia do Vaticano, força policial do Estado, e apresentou uma reflexão sobre Maria Madalena.
A homilia papal partiu do relato do Evangelho segundo São João que retrata Madalena a chorar junto do sepulcro vazio, num momento de “escuridão na sua alma” por ver deitadas por terra “todas as suas esperanças”, antes da aparição de Jesus ressuscitado.
As lágrimas, precisou, podem ser os “óculos para ver Jesus” na vida de cada um e preparar “os olhos para observar, para ver o Senhor”.
“Possamos também nós pedir ao Senhor a graça das lágrimas, uma bela graça. Chorar por tudo: pelo bem, pelos nossos pecados, pelas dádivas, pela alegria”, disse.
Maria de Magdala, acrescentou Francisco, era a “mulher pecadora” que ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos, uma “mulher explorada e também desprezada por aqueles que se julgavam justos”.
Seria ela a anunciar a ressurreição, algo que o Papa desafiou cada católico a fazer hoje, não porque Jesus lhe tenha aparecido, mas porque o viu “dentro do coração”.
RV/OC - Agência Ecclesia
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