Caros
amigos
Escrevo
estas linhas de Santiago
do Chile, onde me encontro para um seminário sobre Igreja e
comunicação, organizado pela Universidade
Católica.
Nos
dias de Páscoa
recebi alguns sms de sacerdotes que me
falavam do aumento das confissões e do facto
de que muitas pessoas, ao voltar à
confissão, citassem as palavras do
Papa sobre a
misericórdia.
Assim,
antes de ir para o
Chile entrevistei párocos de várias partes de Itália e o
artigo foi publicado hoje no La
Stampa e no Vatican Insider.
Embora
escrito antes, liga-se com a homilia que ontem o Papa Francisco fez
ao tomar posse da catedral de S.
João deLatrão. Fiquei muito impressionado com o testemunho dos
padres entrevistados: mostram um facto significativo e explicam que a onda de simpatia pelo novo Papa não é um
simples efeito mediático, como sublinham vários
"ratzingerianos" críticos de Francisco.
Podemos
gastar o nosso tempo a discutir "mozzette", paramentos e báculos, que
vão e vêm, mas se realmente há pessoas que
regressam ao sacramento da confissão
por se sentirem tocadas com as palavras de
Francisco
sobre o Deus
que nunca se cansa de perdoar, creio que deveríamos
- todos - tentar olhar com uma outra perspectiva este início de pontificado.
Andrea Tornielli
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