Acordei hoje de manhã com o Papa Bento XVI no meu pensamento.
Naqueles momentos iniciais do dia ia pensando nos caminhos de Deus, como Ele nos surpreende em tantas coisas que damos como adquiridas.
E pensava no que teria levado Bento XVI a tomar a decisão que tomou, certamente, (não tenho dúvidas), iluminada por Deus que sempre foi o Caminho, a Verdade e a Vida da sua vida.
Surgiu então no meu pensamento esta passagem do Evangelho de São Mateus.
«Depois, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões. Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só.» Mt 14, 22-23
E fui-a “rezando” ao sabor da decisão do nosso Papa.
“Depois Bento XVI “obrigou” a Igreja a “embarcar” numa nova procura, e enquanto se despedia do povo de Deus, partiu para outra margem. Assim que disse adeus ao povo que com ele tinha estado, retirou-se para orar na solidão. E ao chegar o anoitecer da sua vida, ele ali estava, em oração por esse povo, só, mas sabendo-se acompanhado pelas orações da multidão dos filhos de Deus.”
Posso tentar encontrar todas as razões que eu quiser para justificar a decisão do Papa.
Posso ler as opiniões de todos, umas mais justas e equilibradas, outras apenas com o fim de atacar a Igreja e a figura do Papa, que tão atacado foi.
No fundo, a conclusão a que chego é sempre a mesma:
Bento XVI, iluminado pelo Espírito Santo, percebeu que a vontade de Deus era a sua oração, retirado, pelo Povo de Deus, pela Igreja que ele tão bem tinha servido, (sem se servir), passando para a “outra margem”.
Marinha Grande, 1 de Março de 2013
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