Ao considerar o imenso amor de Deus aos homens, que se manifesta sobretudo no mistério da Encarnação, ficamos comovidos: assim começa o nosso Padre a sua homilia “Rumo à santidade” [1], e penso que também nós queremos assumir essa disposição interior ao rezar o Credo. Com que gratidão o confessamos ao afirmar que o Verbo eterno de Deus encarnou no seio da Virgem Maria, por obra do Espírito Santo, e Se fez homem! Ao ritmo destas palavras, inclinamo-nos profundamente – duas vezes no ano ajoelhamo-nos –, porque o véu que ocultava Deus é, por assim dizer, desvelado e o Seu mistério insondável e inacessível toca-nos: Deus torna-se o Emanuel, «o Deus connosco». Quando ouvimos as Missas compostas pelos grandes mestres da música sacra – dizia o Santo Padre numa audiência recente – (…), observamos imediatamente como eles se detêm de maneira particular nesta frase, como se quisessem procurar expressar com a linguagem universal da música aquilo que as palavras não conseguem manifestar: o grandioso mistério de Deus que encarna, que Se faz homem [2].
[1]. Cfr. S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 294.
[2]. Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 2-I-2013.
[2]. Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 2-I-2013.
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