Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Bento XVI estava "esgotado há muito tempo" segundo Peter Seewald

Foto não é do encontro recente
O biógrafo de Bento XVI e autor do livro-entrevista "Luz do Mundo", o alemão Peter Seewald,  afirmou hoje que o papa "estava esgotado há muito tempo", rejeitando que a sua renúncia esteja relacionada com o escândalo "Vatileaks".

De acordo com a agência EFE, em declarações ao semanário alemão "Focus", Peter Seewald refere que, há 10 semanas, quando se encontrou com o papa no Vaticano, Bento XVI lhe afirmou: "não se pode esperar muito mais de mim".
Seewald declarou que nunca até então tinha visto o papa tão exausto, sendo que Bento XVI lhe disse mesmo que o seu terceiro livro sobre Jesus Cristo havia sido concluído "com as suas últimas forças".
O autor do livro "Luz do Mundo" negou, no entanto, que a decisão de renuncia tenha sido influenciada pelo escândalo conhecido como "Vatileaks".
Este caso remonta a 22 dezembro 2012, quando Bento XVI perdoou e libertou o seu ex-mordomo, mas expulsou-o do Vaticano, 12 meses depois de Paolo Gabriele revelar segredos papais e documentos sobre uma série de alegados escândalos com fraudes no Vaticano.
A traição do seu mordomo causou "grande deceção" no papa, disse o biógrafo.
No Vaticano, Bento XVI admitiu hoje ter sido "muito difícil" decidir renunciar ao cargo, mas afirmou que esta era a decisão "certa" para a Igreja Católica.
O porta-voz do Vaticano também fez hoje saber que o conclave para eleger um novo papa pode começar antes do dia 15 de março se todos os cardeais eleitores se encontrarem em Roma.
Num encontro habitual com a comunicação social, Federico Lombardi explicou que a legislação do Vaticano estabelece que o conclave de cardeais deve começar entre 15 a 20 dias depois do início da chamada "Sede Vacante", que é o tempo que vai desde a morte ou renúncia de um papa até a eleição do pontífice seguinte, com o objetivo de permitir a todos os cardeais deslocarem-se a Roma.
"Mas se todos chegarem antes pode-se antecipar [o conclave]", frisou.
De acordo com a AFP, o cardeal italiano Velasio De Paolis, que participará na eleição do novo papa, afirmou, em declarações ao jornal italiano La Stampa, que o conclave "vai votar com base na pessoa, não de onde ela vem".
"Temos de escolher a pessoas que melhor pode conduzir a Igreja e servir a causa da fé, e não aquele que melhor captou a atenção dos média e exibe a imagem mais emocionante", disse.
(Fonte: site RTP AQUI)

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