Nas primeiras semanas do Tempo Comum, e depois na Quaresma, a Igreja apresenta-nos cenas em que sobressaem tanto a divindade como a humanidade do Senhor. Juntamente com os grandes milagres que manifestam a Sua natureza divina, somos também testemunhas da realidade da Sua natureza humana: passava fome e sede, esgotava-se fisicamente nas longas caminhadas de um lugar para outro, enchia-se de alegria ao encontrar corações que se abriam à graça e enchia-se de pena quando outros resistiam. Comentando um desses momentos, por exemplo, S. Josemaria exclamava: tinha fome. O Criador do universo, o Senhor de todas as coisas passa fome! Senhor, agradeço-Te que – por inspiração divina – o escritor sagrado tenha deixado essa referência nesta passagem, com um pormenor que me faz amar-Te mais, que me ensina a desejar vivamente a contemplação da Tua Humanidade Santíssima! Perféctus Deus, perféctus homo (Símbolo Quicúmque), perfeito Deus e perfeito Homem, de carne e osso, como tu, como eu [18].
Se perseveramos neste caminho, de Nazaré até à Cruz, abrir-se-ão para nós as portas da vida divina em toda a sua extensão. Porque convivendo com Cristo homem, aprendemos a conviver com Cristo Deus e, n’Ele e por Ele, com o Pai e o Espírito Santo: com Deus uno e trino. O nosso Fundador garantia que, no caminho da santidade, chega o momento em que o coração precisa de distinguir e adorar cada uma das Pessoas divinas. De certo modo, é uma descoberta que a alma faz na vida sobrenatural, como as de uma criancinha que vai abrindo os olhos à existência. E entretém-se amorosamente com o Pai e com o Filho e com o Espírito Santo. E submete-se facilmente à atividade do Paráclito vivificador, que Se nos entrega sem o merecermos: os dons e as virtudes sobrenaturais [19]!
Se perseveramos neste caminho, de Nazaré até à Cruz, abrir-se-ão para nós as portas da vida divina em toda a sua extensão. Porque convivendo com Cristo homem, aprendemos a conviver com Cristo Deus e, n’Ele e por Ele, com o Pai e o Espírito Santo: com Deus uno e trino. O nosso Fundador garantia que, no caminho da santidade, chega o momento em que o coração precisa de distinguir e adorar cada uma das Pessoas divinas. De certo modo, é uma descoberta que a alma faz na vida sobrenatural, como as de uma criancinha que vai abrindo os olhos à existência. E entretém-se amorosamente com o Pai e com o Filho e com o Espírito Santo. E submete-se facilmente à atividade do Paráclito vivificador, que Se nos entrega sem o merecermos: os dons e as virtudes sobrenaturais [19]!
[18]. S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 50.
[19]. S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 306.
[19]. S. Josemaria, Amigos de Deus, n. 306.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de fevereiro de 2013)
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