Precisamente na gruta de Belém se manifesta não só a infinita caridade de Deus às Suas criaturas, como também a Sua insondável humildade. Esse Menino que emite os seus primeiros choros, que tem frio, que precisa do calor de Maria e de José, é o Deus Todo poderoso e eterno que, sem abandonar o Céu para vir à Terra, Se quis despojar da glória da Sua divindade. Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação o Seu ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo, tornando-se semelhante aos homens [19]. Perante tão maravilhosa realidade, entende-se que o nosso Padre exclamasse com frequência: porque me amas tanto, Senhor?
O paradoxo cristão – comenta Bento XVI – consiste precisamente na identificação da Sabedoria divina, ou seja no Logos eterno, com o homem Jesus de Nazaré e com a Sua história. Não existe uma solução para este paradoxo a não ser na palavra “Amor”, que neste caso, naturalmente, deve ser escrita com “A” maiúsculo, tratando-se de um Amor que ultrapassa infinitamente as dimensões humanas e históricas [20].
O paradoxo cristão – comenta Bento XVI – consiste precisamente na identificação da Sabedoria divina, ou seja no Logos eterno, com o homem Jesus de Nazaré e com a Sua história. Não existe uma solução para este paradoxo a não ser na palavra “Amor”, que neste caso, naturalmente, deve ser escrita com “A” maiúsculo, tratando-se de um Amor que ultrapassa infinitamente as dimensões humanas e históricas [20].
[19]. Fl 2, 6-7.
[20]. Bento XVI, Homilia nas Vésperas de 17-XII-2009.
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