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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Imitação de Cristo, 3, 46, 4 - Da confiança que havemos de ter em Deus quando se nos dizem palavras afrontosas
Engana, muitas vezes, o testemunho dos homens; meu juízo é verdadeiro e não será revogado. As mais das vezes é oculto e poucos lhe conhecem todas as particularidades, mas nunca erra, nem pode errar, posto que pareça menos reto aos olhos dos néscios. A mim, pois, deves recorrer em todo juízo e não te ater ao teu próprio parecer. Pois o justo não se perturbará, seja o que for que lhe suceda, por permissão de Deus. Não se afligirá com as palavras que contra ele disserem injustamente. Mas também não se encherá de vã alegria, quando outros o justificarem com razões. Ele pondera que "eu sou o perscrutador dos corações e dos rins" (Sl 7,10), e não julgo segundo o exterior e as aparências humanas. Porque muitas vezes é culpável a meus olhos o que é tido por louvável na opinião dos homens.
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