O bispo de Solsona, Xavier Novell, pediu a todos os seus párocos que deixem a fórmula da confissão “em fila”, na qual os fiéis verbalizam um pecado genérico e recebem a absolvição, e que distribuam “confessores suficientes” que permitam e ajudem aos fiéis a confessarem integramente seus pecados.
No seu artigo semanal de hoje (9 de julho), o bispo mais jovem de Espanha explica: “uma boa confissão requer: exame de consciência, contrição, propósito de emenda, confissão dos pecados, absolvição e cumprimento da penitência”.
“Todos sabemos — acrescenta — que o elemento mais difícil é confissão dos pecados: a manifestação verbal e integral dos pecados cometidos”.
Segundo o prelado, esta dificuldade é a que provocou “uma diminuição da celebração individual do sacramento da penitência e o nascimento e proliferação das celebrações comunitárias do perdão, nas quais não é preciso manifestar os pecados ao confessor”.
O bispo recorda que desde alguns anos algumas paróquias organizam celebrações comunitárias em que os fiéis podem confessar-se breve, mas integramente dos pecados, mas lamenta que ainda existam paróquia nas quais estas celebrações “não facilitam tal confissão”.
Refere-se, concretamente, às chamadas confissões “em fila” em que os fiéis se aproximam do confessor em fila e verbalizam uma confissão genérica, por exemplo, “padre, perdoai-me porque pequei” ou “confesso-me de egoísmo e de orgulho”, e recebem a absolvição individual.
O bispo Novell não está de acordo com esta fórmula, motivo pelo qual na sua coluna semanal, intitulada com a exclamação “Confessar-se dos pecados!”, informa que pediu aos párocos “que deixem esta fórmula da fila e organizem celebrações nas quais haja confessores suficientes distribuídos por toda a igreja, que permitam e ajudem aos fiéis a confessar integramente seus pecados e a receber frutuosamente o perdão”.
“Peço a todos os fiéis que não tenham medo de confessar seus pecados”, e faz referência ao seu artigo escrito para a próxima semana a “explicar a grande diferença entre acusar-se ou não dos próprios pecados no marco do sacramento do perdão”. (RD/Efe)
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