Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 2 de dezembro de 2012

ANO DA FÉ - algumas reflexões sobre a fé, as dúvidas e a formação

Qualquer pessoa necessita de uma formação integral e integradora – cultural, profissional, doutrinal, espiritual e apostólica – que a disponha a viver numa coerente unidade interior e lhe permita sempre dar razão da sua esperança a quem lha peça. A identidade cristã exige o esforço constante de formar-se cada vez mais, pois a ignorância é o pior inimigo da nossa fé. Quem pode dizer que ama de veras Cristo se não se empenha em O conhecer melhor?
Formação e espiritualidade! Um binómio inseparável para quem aspira a levar uma vida cristã verdadeiramente comprometida na edificação e na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Se quereis ser fiéis na vossa vida quotidiana às exigências de Deus e às expetativas dos homens e da história, tendes que vos alimentar constantemente com a palavra de Deus e com os sacramentos. (João Paulo II)
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Que nenhuma adversidade vos paralise. Não tenhais medo do mundo, nem do futuro, nem da vossa debilidade. O Senhor concedeu-vos viver neste momento da história, para que, graças à vossa fé, continue a ressoar o seu Nome em toda a terra. (Bento XVI)
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A ideia de viver 'como se Deus não existisse' demonstrou-se deletéria; o mundo necessita antes de viver 'como se Deus existisse', mesmo que não tenha a força de crer, senão produz apenas um 'humanismo desumano'. (Bento XVI)
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Deus Pai enviou Cristo para saciar a nossa sede de vida eterna, dando-nos o Seu amor, mas para conceder este dom, Jesus pede a nossa fé. A omnipotência do Amor respeita sempre a liberdade do homem: bate à porta do seu coração e espera com paciência a sua resposta.
Jesus espera-nos para falar com o nosso coração, com o meu coração. Detenhamo-nos um momento em silêncio, no nosso quarto, ou numa igreja, ou num lugar isolado. Escutemos a Sua voz que nos diz: ―se tu conhecesses o dom de Deus… (Bento XVI)
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É preciso ler a sagrada Escritura não como um qualquer livro histórico, como por exemplo lemos Homero, Ovídio ou Horácio. Há que lê-la realmente como palavra de Deus, quer dizer, entabulando uma conversa com Deus. Ao princípio há que pedir, falar com o Senhor: ―Abre-me a porta‖. É o que diz com frequência santo Agostinho nas suas homilias: ―Bati à porta da Palavra para encontrar finalmente o que o Senhor me quer dizer‖. Isto parece-me muito importante.
A Escritura não se lê num clima académico, mas orando e dizendo ao Senhor: ―Ajuda-me a entender a Tua palavra, o que me queres dizer nesta página‖. É sempre importante ler a Bíblia de um modo muito pessoal, numa conversa pessoal com Deus mas, ao mesmo tempo, é importante lê-la na companhia das pessoas com quem se caminha.
Há que deixar-se ajudar pelos grandes mestres. Em geral, convém lê-la também em companhia dos amigos que estão a caminho comigo e procuram, juntamente comigo, a maneira de viver com Cristo, a vida que nos vem da palavra de Deus. (Bento XVI)
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Seguir Jesus na fé é caminhar com Ele na comunhão da Igreja. Não se pode seguir Jesus sozinho. Quem cede à tentação de ir ´por sua conta´ ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade, corre o risco de nunca encontrar Jesus Cristo, ou de acabar por seguir uma falsa imagem d’Ele. (Bento XVI)
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No fundo, o que o nosso coração deseja é o bom e belo da vida. Não permitais que os vossos desejos e anseios caiam no vazio, fazei antes com que ganhem força em Cristo. Ele é o cimento firme, o ponto de referência seguro para uma vida plena. (Bento XVI)
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Tens necessidade de vida interior e de formação doutrinal. Exige-te! — Tu, cavalheiro cristão, mulher cristã, tens de ser sal da terra e luz do mundo, porque estás obrigado a dar exemplo com um santo descaramento.
Há-de urgir-te a caridade de Cristo e, ao sentires-te e saberes-te outro Cristo a partir do momento em que Lhe tenhas dito que O seguias, não te separarás dos teus semelhantes — os teus parentes, os teus amigos, os teus colegas — da mesma forma que o sal não se separa do alimento que condimenta.
A tua vida interior e a tua formação abrangem a piedade e o critério que há-de ter um filho de Deus, para temperar tudo com a sua presença ativa.
Pede ao Senhor que sejas sempre esse bom condimento na vida dos outros. (Forja, n. 450, São Josemaria)
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"Influi tanto o ambiente!", disseste-me. — E tive que te responder: sem dúvida. Por isso é mister que seja tal a vossa formação, que saibais levar convosco, com naturalidade, o vosso próprio ambiente, para dar o "vosso tom" à sociedade com que conviveis.
— E, então, se aprendeste esse espírito, estou certo de que me dirás com o pasmo dos primeiros discípulos ao contemplar as primícias dos milagres que se operavam pelas suas mãos em nome de Cristo: "Influímos tanto no ambiente!" (Caminho, n. 376, São Josemaria)
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"E num ambiente paganizado ou pagão, esse ambiente ao chocar com a minha vida, não parecerá postiça a minha naturalidade?", perguntas-me.
— E respondo-te: sem dúvida, a tua vida chocará com a deles; e esse contraste, porque confirma com as tuas obras a tua fé, é precisamente a naturalidade que te peço. (Caminho, n. 380, São Josemaria)
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Assaltam-te dúvidas, tentações com aspecto elegante.
— Gosto de te ouvir: vê-se que o demónio te considera inimigo, e que a graça de Deus não te desampara.
Continua a lutar! (Forja, n. 309, São Josemaria)

(Fonte: site do OPUS DEI - Portugal AQUI)

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