Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis [8]. O primeiro artigo do Credo exprime a fé da Igreja na existência de um Deus pessoal, Criador e conservador de todas as coisas, que governa todo o universo e especialmente a humanidade, com a Sua providência. Decerto que, quando olhamos com olhar limpo, tudo nos fala, gritando, deste nosso Deus e Criador. O Senhor, que premiou Pedro pela sua fé, tornando-o cabeça da Sua Igreja Santa (cfr. Mt 16, 13-19), premeia-nos também, aos cristãos que acreditamos, com uma nova clareza: de facto, o cognoscível de Deus é conhecido entre eles – entre os crentes –, pois Deus lho revelou. Porque desde a Criação do mundo, o invisível de Deus, o Seu eterno poder e a Sua divindade são conhecidos através das Suas criaturas (cfr. Rm 1,20) [9]. Sugiro, como já vos escrevi, que reciteis o Credo com fé nova, que o proclameis com alegria e que vos refugieis nessas verdades tão imprescindíveis para os cristãos.
[8] Missal Romano, Credo (Símbolo Niceno-Constantinopolitano).
[9] S. Josemaria, Carta 19-III-1967, n. 55.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2012)
[9] S. Josemaria, Carta 19-III-1967, n. 55.
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