Bento XVI manifestou o seu desejo de que este ano nos sirva a todos para aprofundar as verdades centrais da fé sobre Deus, o homem, a Igreja e toda a realidade social e cósmica, meditando e ponderando sobre as afirmações do Credo. E gostaria que ficasse bem claro – prosseguia – que estes conteúdos ou verdades da fé (fides quae) se relacionam diretamente com a nossa vida; exigem uma conversão da existência, que dá vida a um novo modo de crer em Deus (fides qua). Conhecer Deus, encontrá-Lo, aprofundar nos traços do Seu rosto põe em jogo a nossa vida, pois Ele entra nos mais profundos dinamismos do ser humano [5].
São dois aspetos inseparáveis: aderir às verdades da fé com a inteligência, e esforçar-se com a vontade para que elas estruturem plenamente as nossas ações, até as mais pequenas, e particularmente os deveres próprios de cada um. Como o nosso Fundador escreveu, há-de obedecer-se, num supremo e libertador ato de liberdade, tanto à moção e à luz da graça, como à proposição externa do que se deve crer. Não se favorece a obediência à ação íntima do Espírito Santo na alma impugnando a obediência à proposição externa e autorizada da doutrina da fé [6].
São dois aspetos inseparáveis: aderir às verdades da fé com a inteligência, e esforçar-se com a vontade para que elas estruturem plenamente as nossas ações, até as mais pequenas, e particularmente os deveres próprios de cada um. Como o nosso Fundador escreveu, há-de obedecer-se, num supremo e libertador ato de liberdade, tanto à moção e à luz da graça, como à proposição externa do que se deve crer. Não se favorece a obediência à ação íntima do Espírito Santo na alma impugnando a obediência à proposição externa e autorizada da doutrina da fé [6].
[5] Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 17-X-2012.
[6] S. Josemaria, Carta 19-III-1967, n. 42.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2012)[6] S. Josemaria, Carta 19-III-1967, n. 42.
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