Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Os “senadores” vitalícios quando atacados nas suas faustas reformas facilmente se transformam em “terroristas políticos”

A honestidade intelectual, a sensatez e o decoro são virtudes cristãs, eis porque me permito abordar o tema. Perdoem-me por começar por me referir ao meu caso concreto, pois ainda que não seja reformado, para salvaguardar a situação da empresa em que trabalho, reduzi o meu salário em dez porcento em fevereiro passado e terei um agravamento de impostos muito significativo, mas seria imoral lamentar-me, pois ainda assim tenho mais que a vasta maioria dos meus concidadãos.

Ora sucede, que a um ritmo quase diário, sai da toca um reformado da política a insurgir-se com a actual situação e com a política económica, as idades variam entre os cinquenta e pouco e os oitenta e muitos, mas a que se deverá tamanha unanimidade e coincidência de opiniões? A situação do país? Na minha opinião não, é porque o país precisa de lhes “ir ao bolso” não os isentando dos sacrifícios que são pedidos à generalidade da nação e como têm reformas muitíssimo acima da média, é justo que descontem mais, cortar mil Euros numa reforma de dez mil, não implica os mesmos sacrifícios que cortar cinquenta numa de mil, mas é aqui que lhes cai o verniz e se constituem em movimento corporativo.

O pudor, se algum existia, ficou-lhes na gaveta e a honestidade de reconhecer as verdadeiras razões que os movem, essa evaporou-se por completo.

É certo que existem excepções, mas são tão poucas que provavelmente chegarão os dedos de uma mão.

Senhores e senhoras reformados da política tenham o pudor de serem comedidos nos vossos comentários e se desejam fazê-los, direito que vos assiste, declarem previamente a vossa situação e interesse pessoal, para que assim quem vos vê e lê possa ajuizar das vossas reais intenções.

Haja decoro!

JPR

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