O Papa recebeu hoje (ontem 22.09.2012) em audiência, na Sala dos Suíços, em Castelo Gandolfo, os participantes nos trabalhos do Comité Executivo da Internacional dos Democratas Cristãos a decorrer em Roma.
Passaram-se 10 anos do nosso último encontro – disse o Papa, frisando que entretanto muita coisa mudou, requerendo uma profusão com renovada vitalidade do empenho dos cristãos na sociedade. “A actual crise económica obriga a repensar o nosso caminho, a adoptar novas regras e a encontrar novas formas de empenho, tornando-se assim numa ocasião de discernimento e de nova projecção.”
Assim, como espírito de confiança e não de resignação, o vosso contributo político – disse-lhes o Papa – “não pode limitar-se a responder a urgências de uma lógica de mercado, mas deverá continuar a assumir a procura do bem comum como elemento central e imprescindível”. Os interesses mais vitais da pessoa humana devem estar sempre no centro de toda e qualquer ordem social, o que significa, por um lado, recusa do aborto, da eutanásia, da eugenética…, e por outro, respeito e protecção do matrimónio, como união indissolúvel entre o homem e a mulher, base da convivência social. Uma ordem deste teor tem como fundamento a verdade, edifica-se na justiça e se vivifica no amor – referiu Bento XVI, citando o Catecismo da Igreja Católica e recordando que um tal discernimento não pode prescindir da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja. Salientou ainda que proteger a família não é tarefa unicamente dos Estados, mas também da Comunidade Internacional, tudo com a finalidade de inverter a crescente tendência do individuo ao isolamento, o que é um grande mal para toda a sociedade.
O Papa concluiu recordando a todos os participantes, vindos de várias partes do mundo, que é verdade sim, que a defesa da dignidade humana é tarefa de todos, mas de modo particular de quem desempenha o papel de representante, os quais, sobretudo se animados pela fé, devem ser capazes de transmitir às novas gerações razões de vida e de esperança.
Passaram-se 10 anos do nosso último encontro – disse o Papa, frisando que entretanto muita coisa mudou, requerendo uma profusão com renovada vitalidade do empenho dos cristãos na sociedade. “A actual crise económica obriga a repensar o nosso caminho, a adoptar novas regras e a encontrar novas formas de empenho, tornando-se assim numa ocasião de discernimento e de nova projecção.”
Assim, como espírito de confiança e não de resignação, o vosso contributo político – disse-lhes o Papa – “não pode limitar-se a responder a urgências de uma lógica de mercado, mas deverá continuar a assumir a procura do bem comum como elemento central e imprescindível”. Os interesses mais vitais da pessoa humana devem estar sempre no centro de toda e qualquer ordem social, o que significa, por um lado, recusa do aborto, da eutanásia, da eugenética…, e por outro, respeito e protecção do matrimónio, como união indissolúvel entre o homem e a mulher, base da convivência social. Uma ordem deste teor tem como fundamento a verdade, edifica-se na justiça e se vivifica no amor – referiu Bento XVI, citando o Catecismo da Igreja Católica e recordando que um tal discernimento não pode prescindir da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja. Salientou ainda que proteger a família não é tarefa unicamente dos Estados, mas também da Comunidade Internacional, tudo com a finalidade de inverter a crescente tendência do individuo ao isolamento, o que é um grande mal para toda a sociedade.
O Papa concluiu recordando a todos os participantes, vindos de várias partes do mundo, que é verdade sim, que a defesa da dignidade humana é tarefa de todos, mas de modo particular de quem desempenha o papel de representante, os quais, sobretudo se animados pela fé, devem ser capazes de transmitir às novas gerações razões de vida e de esperança.
Rádio Vaticano
Vídeo em italiano
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