Homilias sobre o evangelho de Mateus, nº 64, 4
É evidente que esta parábola trata da conversão dos homens a Deus, alguns desde tenra idade, outros um pouco mais tarde e alguns somente na velhice. Cristo reprime o orgulho dos primeiros e impede-os de censurar os da décima primeira hora, mostrando-lhes que todos têm a mesma recompensa. Ao mesmo tempo, estimula o zelo dos últimos, mostrando-lhes que podem merecer o mesmo salário que os primeiros. O Salvador tinha acabado de falar da renúncia às riquezas e do desprezo por todos os bens, virtudes que exigem coração grande e coragem. Era por isso necessário estimular o ardor da alma cheia de juventude; assim, o Senhor reacende neles a chama da caridade e fortalece-lhes a coragem, mostrando-lhes que mesmo os que chegaram por último recebem o salário do dia todo. […]
Para falar com mais clareza, alguns poderiam abusar desta circunstância e cair na indiferença e no desmazelo. Os discípulos verão claramente que essa generosidade é efeito da misericórdia de Deus, que só ela os ajudará a merecer tão magnífica recompensa. […] Todas as parábolas de Jesus – a das virgens, a da rede, a dos espinhos, a da figueira estéril – nos convidam a mostrar a nossa virtude através dos actos. […] Ele exorta-nos a levar uma vida pura e santa. Uma vida santa custa mais ao nosso coração que a simples pureza da fé, pois é uma luta contínua, um labor infatigável.
Para falar com mais clareza, alguns poderiam abusar desta circunstância e cair na indiferença e no desmazelo. Os discípulos verão claramente que essa generosidade é efeito da misericórdia de Deus, que só ela os ajudará a merecer tão magnífica recompensa. […] Todas as parábolas de Jesus – a das virgens, a da rede, a dos espinhos, a da figueira estéril – nos convidam a mostrar a nossa virtude através dos actos. […] Ele exorta-nos a levar uma vida pura e santa. Uma vida santa custa mais ao nosso coração que a simples pureza da fé, pois é uma luta contínua, um labor infatigável.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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